Após a morte e o funeral de uma pessoa no Antigo Egito, acreditava-se que a sua alma (ka) iniciaria a sua jornada pelo mundo dos mortos e, num determinado momento, chegaria ao Tribunal de Osíris, ou Sala das Duas Verdades ou Sala das Duas Maats, também definida como a Cena da Psicostasia, na qual o defunto – o réu – era julgado de acordo com as suas ações em vida pelo magistrado do mundo dos mortos – o rei Osíris – a fim de se avaliar se era merecedor de entrar no Paraíso e viver eternamente ou ser devorado e perecer.
LOPES, Beatriz Sales. REINTERPRETAÇÃO DE MITOS: As Divindades do Tribunal de Osíris, 2021, p. 67.
Esse trecho mostra como a religião egípcia era
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A marcadamente ética, ou seja, centrada nas atitudes dos indivíduos.
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B notoriamente monoteísta e centrada na figura única do deus Osíris.
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C materialista, sem grandes expectativas para o além-túmulo.
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D censitária, pois apenas os mais ricos poderiam usufruir das benesses além-morte.
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E randômica, pois as almas eram salvas sem critérios fixos.