Todos os pacientes devem ser perguntados se fumam, quanto fumam, há quanto tempo fumam, sua experiência pregressa com a cessação do hábito e se estão atualmente interessados em parar de fumar. Mesmo aqueles que não estão interessados devem ser incentivados e motivados a fazê-lo, além de receber uma mensagem médica clara, forte e personalizada de que o fumo é uma preocupação importante para a saúde. Devem receber do médico uma oferta de auxílio caso se interessem por cessarem o hábito. No Brasil, bupropiona e adesivos de nicotina estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a pacientes que frequentam, regularmente, grupos de cessação do tabagismo em unidades de saúde. Sobre o tabagismo, marque a alternativa CORRETA:
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A A exposição por longo prazo à fumaça de tabaco no ambiente não altera o risco de doença arterial coronariana entre os não fumantes.
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B O tabagismo materno não está associado à síndrome de morte súbita do lactente.
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C Efeitos estimulantes da nicotina podem aumentar os efeitos dos benzodiazepínicos ou dos betabloqueadores.
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D Após 15 anos da cessação, o risco de um novo infarto do miocárdio ou morte devido a doença arterial coronariana em fumantes antigos é semelhante ao das pessoas que nunca fumaram.