Questões de Código de Conduta e Ética dos Tradutores e Intérpretes de Libras (Libras)

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Em relação ao trabalho do intérprete educacional de Libras no ensino fundamental II, com base no Decreto nº 5.626/2005, na Lei nº 12.319/2010 e no Código de Conduta e Ética (CCE) da Febrapils, é correto afirmar que uma de suas funções é

  • A substituir o professor regente da sala de aula em caso de ausência e ministrar aulas para todos os alunos da sala.
  • B realizar a interpretação simultânea da interação entre professor e aluno surdo, excetuando as interações entre alunos ouvintes e alunos surdos.
  • C auxiliar o professor na distribuição de atividades e na orientação da sala durante aulas que envolvam atividades em grupo.
  • D preparar os trabalhos dos alunos em horário extra da aula.
  • E realizar a interpretação simultânea das interações dos alunos surdos com professores, alunos ouvintes e quaisquer pessoas que não falem Libras.

Considere a seguinte situação hipotética: um profissional está atuando como intérprete de Libras em uma aula de CFC. O instrutor está dando a aula em língua portuguesa oral e o intérprete está interpretando simultaneamente para Libras. A classe é composta por alunos surdos e ouvintes. Em determinado momento da aula o instrutor chama o intérprete em um canto e pede que não intérprete o que ele dirá a seguir.
Neste contexto, considerando as obrigações profissionais, o Código de Conduta e Ética (CCE) da Federação Brasileira das Associações de Tradutores, Intérpretes e Guias-Intérpretes da Língua de Sinais (FEBRAPILS), a atitude mais adequada é:

  • A O intérprete deve acatar ao pedido do instrutor, não dizer nada aos alunos surdos e após o término da aula, comunicar à direção da autoescola o ocorrido.
  • B O intérprete deve acatar o pedido do instrutor, uma vez que ele é a autoridade máxima na sala e deseja se comunicar apenas com os alunos ouvintes por alguns instantes, o intérprete apenas precisa explicar o que está acontecendo para os alunos surdos.
  • C O intérprete deve informar ao instrutor que é sua obrigação interpretar tudo que é dito em português ou em Libras no ambiente e que é direito dos alunos surdos terem acesso à tudo que acontece na sala.
  • D O intérprete deve informar ao instrutor que não poderá acatar ao pedido e se retirar da sala de aula, assim o instrutor poderá dizer o que precisa sem a presença do intérprete na sala.
  • E O intérprete deve interpretar essa conversa e decidir o que fazer em seguida, após observar a reação dos alunos surdos presente.

O Código de Conduta e Ética (CCE) da Federação Brasileira das Associações de Tradutores, Intérpretes e Guias-intérpretes da Língua de Sinais (Febrapils) é norteado pelos seguintes princípios: I. Confidencialidade. II. Competência Tradutória. III. Respeito aos envolvidos na profissão. IV. Compromisso pelo desenvolvimento profissional.
Considerando uma situação de interpretação em contexto de atendimento médico, NÃO obedece ao primeiro princípio o que consta em:

  • A Preservação do nome do paciente surdo quando relatado o caso da interpretação em situações de formação de intérpretes.
  • B Realização de comentários sobre comportamento sexual relatado pelo paciente surdo ao médico após a consulta para os familiares do paciente.
  • C Recusa de responder qualquer pergunta sobre a consulta médica ao acompanhante do paciente surdo que esperou do lado de fora da sala.
  • D Não fornecimento de informações pessoais do paciente surdo durante a consulta para além do que foi fornecido por ele.
  • E Fornecimento de informações sobre a consulta, em caso de interpelação judicial, desde que comunicado ao solicitante e ao beneficiário.

Carla, tradutora e intérprete de Libras - Língua Portuguesa foi contratada, juntamente com mais quatro profissionais, por uma universidade da cidade em que reside, para prestar serviços a um Seminário Estadual de Educação de Surdos. Durante o trabalho de rodízio entre os intérpretes, Carla negou a sua vez por alegar incompatibilidade com o assunto que estava sendo explanado por um palestrante surdo.


Com essa atitude, Carla infringiu o seguinte valor éticoprofissional:

  • A honestidade e discrição, protegendo o direito de sigilo da informação.
  • B imparcialidade e fidelidade aos conteúdos que lhe cabe traduzir.
  • C postura e conduta adequadas aos ambientes profissionais e familiares.
  • D conhecimento das especificidades da comunidade surda e sua inserção na Educação Especial.
  • E solidariedade e consciência de que o direito de expressão é um direito social.

Durante um serviço de tradução e interpretação em LIBRAS, em um atendimento de consulta médica, o profissional tradutor e intérprete de LIBRAS emitiu sua opinião sobre os sintomas relatados pelo paciente surdo.
De acordo com o descrito acima, um preceito ético que deve ser cumprido pelo profissional tradutor e intérprete de LIBRAS é:

  • A fidelidade;
  • B discrição;
  • C imparcialidade;
  • D distância profissional;
  • E confiabilidade.