Durante o período de pandemia, a Assembleia Legislativa do Tocantins instala, regularmente, Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar desvios praticados na compra de insumos, medicamentos e equipamentos, bem como na montagem de hospitais de campanha. Dentre os atos praticados, expede notificação para que o juiz de direito Pederneiras, titular de Vara Criminal da Capital, compareça perante a CPI, para prestar esclarecimentos, na condição de testemunha, sobre condenação por ele prolatada, em processo envolvendo empresários e servidores públicos.
Diante desse cenário, é correto afirmar que o magistrado:
-
A deverá pedir autorização à Administração Superior do Tribunal de Justiça para comparecer à sessão;
-
B não pode ser convidado para comparecer à CPI, independentemente da sua condição;
-
C deverá impetrar habeas corpus perante o Tribunal de Justiça, para garantir seu direito ao silêncio;
-
D não está sujeito à notificação ou intimação para comparecer na CPI, na condição de testemunha;
-
E deveria ter sido intimado para comparecer à sessão da CPI, sendo a notificação inválida.