Questões de Contratos de Consumo (Direito do Consumidor)

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Assinale a alternativa correta.

  • A Nas relações de consumo entre fornecedor e consumidor pessoa jurídica, a indenização não poderá ser limitada, mesmo em situações justificáveis.
  • B O contrato de seguro por danos pessoais exclui os danos morais, salvo cláusula expressa em sentido contrário.
  • C No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, é permitida a revisão das cláusulas contratuais, ante a mitigação do princípio da pacta sunt servanda.
  • D O Código de Defesa do Consumidor não é aplicável às entidades abertas de previdência complementar.

É correto afirmar que:

  • A o fornecedor não está obrigado a informar o valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos incidentes sobre a venda ao consumidor de mercadorias ou serviços.
  • B o provedor de conteúdo de internet responde objetivamente pelo conteúdo inserido pelo usuário.
  • C a teoria do adimplemento substancial pode ser aplicada nos contratos de alienação fiduciária, regidos pelo Decreto-lei no 911, de 1969.
  • D é lícito o uso de escore de crédito (credit scoring) para concessão de crédito ao consumidor.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), são nulas as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos que

  • A proíbam a renúncia ao direito de indenização por benfeitorias necessárias.
  • B autorizem fornecedor e consumidor a cancelarem o contrato unilateralmente.
  • C prevejam como alternativa a utilização de meios adequados de resolução de conflitos
  • D transfiram responsabilidades a terceiros.
  • E deem como opção o reembolso de quantia já paga pelo consumidor.

O Código de Defesa do Consumidor dispõe em capítulo próprio sobre a proteção contratual, a respeito da qual o Superior Tribunal de Justiça conferiu interpretação aplicável às diversas situações fáticas consumeristas.


Seguindo essa temática nos termos da norma e do entendimento do Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar que:

  • A as declarações de vontade, mesmo quando constantes de escritos particulares, vinculam o fornecedor;
  • B a garantia legal de adequação do produto ou serviço terá aplicabilidade se não houver garantia contratual estabelecida mediante termo escrito;
  • C é lícita a cláusula contratual que estabeleça prazos de carência para restabelecimento integral dos direitos do consumidor a partir da purgação da mora;
  • D após a assinatura do contrato ou do ato de recebimento do produto ou serviço adquirido por telefone, será de trinta dias o prazo decadencial para o consumidor exercitar o direito de arrependimento;
  • E a inserção de cláusula no formulário do contrato desconfigura a natureza de adesão do contrato, pois se exige que as cláusulas tenham sido estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produto ou serviço.

Lucas ingressou com ação de indenização em face da instituição de ensino privada onde cursa faculdade, tendo ajuizado a causa no endereço do seu domicílio. A demanda teve por base o contrato de prestação de serviços que continha cláusula de eleição de foro na cidade vizinha, domicílio da executada.

Em razão disso, a instituição de ensino requereu, prima facie, a extinção do feito por incompetência do juízo.

Nesse caso, é correto afirmar que:

  • A deverá ser declinada a competência para o juízo estabelecido previamente pelas partes pela via contratual;
  • B deverá ser extinto o processo sem resolução do mérito, por ser diverso o juízo indicado na cláusula de eleição de foro;
  • C se trata de relação de consumo e Lucas está autorizado a demandar no seu domicílio, a despeito da cláusula de eleição de foro;
  • D não se configura relação de consumo, dada a natureza de serviços educacionais, imperando a competência indicada na cláusula de eleição de foro;
  • E a competência do foro do domicílio do autor é absoluta, por se tratar de relação de consumo, mesmo quando o consumidor é o demandante.