Questões de Documentação Museológica (Museologia)

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A ficha de catalogação corresponde à descrição das informações dos objetos museológicos. Segundo Botallo (2010, p. 63), a ficha “não é um documento, mas uma ferramenta de trabalho que reúne uma série de informações que, de outra forma, estariam dispersas”. A estrutura de uma ficha de catalogação contém uma estrutura. De acordo com a identificação e as características de um objeto, relacione adequadamente as colunas a seguir.
1. Número de tombo. 2. Localização na instituição. 3. Dimensão. 4. Tipo de aquisição.
( ) Trata-se da medição do objeto em largura, comprimento, altura, peso e diâmetro. ( ) É o registro que identifica o objeto como patrimônio do museu por meio de uma numeração corrida. ( ) Doação, legado, compra, coleta, permuta, empréstimo, depósito, transferência. ( ) Trata-se do local onde está o objeto, o que facilita a sua recuperação física.
A sequência está correta em 
  • A 1, 2, 4, 3.
  • B 1, 3, 2, 4.
  • C 2, 4, 1, 3.
  • D 3, 1, 4, 2.
  • E 4, 2, 3, 1.

Em relação ao Livro Tombo, documento criado pelo museu, analise as afirmações abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
(  ) Precisa de um Termo de Abertura e um Termo de Fechamento, quando necessário.
(  ) Pode ser rasurado e deve ser manuscrito. 
(  ) O Número de tombo é o número definido pelo museu para o registro de identificação do objeto no acervo.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

  • A F – F – V.
  • B F – V – V.
  • C V – V – F.
  • D V – F – F.
  • E V – F – V.

 Definir uma Política de Aquisição e Descarte é um dos objetivos da Política de Gestão de Acervos das instituições museológicas e deve ser contemplada no Programa de Acervo que integra o Plano Museológico do Museu. Relativamente aos tipos de aquisição e suas definições, relacione a Coluna 1 à Coluna 2.


Coluna 1


1. Legado.

2. Depósito.

3. Empréstimo.

4. Permuta.

5. Coleta.


Coluna 2


(  ) Aquisição que ocorre através de troca de objetos entre museus ou instituições afins, constituindose como uma ação recíproca, em que ambas as instituições adquirem um novo objeto para seu acervo.


(  ) Aquisição por meio de testamento, quando uma pessoa registra neste documento sua pretensão em passar um objeto ou coleção para o museu.


(  ) Aquisição similar à doação, todavia, o objeto e/ou coleção não são propriedade do museu e sim, um local para a sua guarda. 


(  ) Aquisição temporária que pode ser renovada de acordo com o prazo estipulado pela instituição. O objeto adquirido desta forma não deve ser registrado no Livro Tombo. 


(  ) Aquisição resultado de pesquisas de campo. 


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

  • A 4 – 1 – 2 – 3 – 5.
  • B 1 – 2 – 3 – 4 – 5.
  • C 4 – 2 – 5 – 1 – 3.
  • D 5 – 4 – 3 – 2 – 1.
  • E 3 – 1 – 4 – 2 – 5.

A importância do tesauro numa atividade de catalogação é a seguinte:

  • A o tesauro garante que todos os objetos recebam um tratamento adequado de acautelamento, indicando os locais adequados de sua guarda em exposição e na reserva técnica.
  • B o tesauro permite a documentação adequada do acervo, uma vez que delimita os objetos com maior risco de danos causados pelo mal estado de conservação.
  • C quando feito em consonância com as principais instituições de documentação museológica, o tesauro permite o estabelecimento de um vocabulário controlado, evitando a entrada de itens idênticos com nomenclaturas diferentes.
  • D quando observadas as determinações de instituições como o Getty Research Institute, dos Estados Unidos, e o ICONCLASS, da Holanda, o tesauro facilita no processo de exposição de itens preciosos, pois qualifica suas principais características estilísticas e ornamentais.
  • E o tesauro possibilita a comparação entre bens móveis e bens integrados, ajudando a identificar quando um objeto pertence a uma das sobreditas categorias.

Uma definição de inventário e a fundamentação legal deste procedimento encontra-se na alternativa:

  • A inventariar significa mapear e relacionar um acervo de maneira sucinta e normatizada., que assegure ao seu proprietário maior segurança, controle e possibilidade de difusão da mesma. Ele está previsto no Art. 216 da Constituição de 1988.
  • B o inventário é um tipo de registro documental criado para receber informações mínimas sobre uma coleção, sistematizado no Decreto-lei no 25 de 1937.
  • C o inventário funciona como uma etapa fundamental e estruturante do trabalho de identificação e documentação de bens culturais, com potencial para servir como instrumento para a pesquisa de acervos. Seu dispositivo é previsto pela Portaria 420, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN.
  • D inventariar é criar uma identidade. O ato do inventário dá nomes às coisas, preserva-lhes a memória material e conceitual, arruma-os, disponibilizando essa memória num sistema de catalogação. Sua jurisprudência é baseada na Carta de Atenas.
  • E inventariar significa classificar os objetos em classes e subclasses, adotando vocabulário controlado (Tesauro). Foi regulamentado pela lei 9.649, de 1998.