Questões de Exercício arbitrário das próprias razões (Direito Penal)

Limpar Busca

Em determinado dia, durante a saída dos alunos da escola municipal Beta, Hermes, pai da aluna Harmonia, invadiu a sala de aula e agrediu o professor Ares com socos e chutes. As agressões foram geradas em razão de Harmonia, de 14 anos, ter informado que vinha sofrendo assédio por parte do professor, consistente em insistentes toques não consentidos em seu cabelo e sua cintura. Após as agressões, Hermes deixou a escola acompanhado por sua filha. Ares foi atendido, medicado e retomou suas atividades rotineiras três dias depois.
Nessa hipótese, Hermes:

  • A está isento de pena;
  • B responderá por lesões corporais leves;
  • C responderá por exercício arbitrário das próprias razões;
  • D responderá por exercício arbitrário das próprias razões em concurso formal com lesões corporais leves;
  • E responderá por exercício arbitrário das próprias razões em concurso material com lesões corporais leves.

Dagoberto praticou a conduta típica de “Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem”. Esta conduta configura o crime de:

  • A Falso testemunho.
  • B Denunciação caluniosa.
  • C Comunicação falsa de crime ou de contravenção.
  • D Autoacusação falsa.
  • E Exercício arbitrário das próprias razões.

Suponha que Maria emprestou o próprio notebook e três livros para o amigo José, no intuito de ajudá-lo com uma demanda de trabalho de conclusão de curso exigida para a obtenção do diploma de nível superior no curso de psicologia. Após alguns dias, necessitando do notebook dela por motivo de ordem pessoal, ela solicitou ao amigo que o devolvesse, juntamente com os três livros anteriormente emprestados. Diante da inércia de José em devolver os bens, Maria pegou a bicicleta dele para a quitação do empréstimo, dado que o valor dos bens é quase equivalente. Nessa hipótese, Maria praticou

  • A favorecimento pessoal.
  • B exercício arbitrário ou abuso de poder.
  • C denunciação caluniosa.
  • D exercício arbitrário das próprias razões.
  • E exploração de prestígio.

Policial Militar que forja situação de flagrância, a fim de increpar indivíduo que sabe inocente e, com isso, dá causa à instauração de inquérito policial, comete crime de

  • A falso testemunho (CP, art. 342).
  • B calúnia qualificada (CP, art. 138, § 3o ).
  • C exercício arbitrário (CP, art. 350).
  • D denunciação caluniosa (CP, art. 339).
  • E comunicação falsa de crime (CP, art. 340).

Sobre os crimes contra a Administração Pública, assinale a alternativa CORRETA.

  • A O crime de peculato não é previsto na modalidade culposa.
  • B Somente considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, com remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
  • C O exercício arbitrário das próprias razões é um crime contra a Administração Pública.
  • D Oferecer, dar ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício, caracteriza o crime de corrupção ativa.
  • E No crime de corrupção passiva, a pena é aumentada pela metade, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.