Questões de Externalidades (Economia)

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A externalidade negativa implica que o

  • A custo marginal social da produção é menor que o custo marginal privado.
  • B custo adicional do processo de produção, que recai sobre terceiros e que a firma não paga, é nulo. 
  • C Primeiro Teorema do Bem-Estar Social é inválido.
  • D benefício marginal social do consumo é maior que o benefício marginal privado. 
  • E custo adicional de consumo, que recai sobre terceiros e que o consumidor não paga, é nulo.

Em relação às externalidades, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para verdadeira e (F) para a falsa.
( ) A intervenção do Estado se faz necessária apenas quando as externalidades são negativas.
( ) Uma forma de zerar ou mitigar a geração de externalidades negativas é por meio da imposição de multas aos agentes que causam danos à sociedade.
( ) No problema da tragédia dos comuns, o custo da super exploração do bem comum que pode levar à sua extinção é um exemplo de externalidade.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,

  • A V – V – V.
  • B V – F – F.
  • C F – V – V.
  • D F – V – F.
  • E F – F – F.

O mundo vem, crescentemente, manifestando preocupação com o aquecimento global, que é em grande medida provocado pela emissão de gases de efeito estufa, decorrente, por exemplo, da utilização de combustíveis fósseis para a geração de energia em plantas industriais e meios de transporte.
É o que os economistas chamam de Externalidades Negativas.
Um importante ferramental teórico para a avaliação desse tema é o Teorema de Coase. Ele postula que se o custo de se reparar ou evitar um dano for menor que a perda por ele causada, haverá solução de mercado para resolver eficientemente as questões ambientais.
Avalie as seguintes afirmativas relativas a características presentes na análise desse tipo de situação:
I. Quando se avaliam os impactos ambientais das atividades econômicas, existem efeitos de curto e de longo prazo.
II. Os impactos ambientais têm dimensão local, mas muitas vezes geram efeitos globais.
III. Há possibilidade de negociação entre os agentes envolvidos.
IV. Existe dificuldade de se conhecer quais são efetivamente os custos envolvidos, tanto os causados pela poluição quanto aqueles incorridos para sua mitigação.
Entre as afirmativas acima, são justificativas para a intervenção regulatória do governo

  • A somente as afirmativas I, II e III.
  • B somente as afirmativas I, II e IV.
  • C somente as afirmativas I, III e IV.
  • D somente as afirmativas I e II.
  • E as afirmativas I, II, III e IV.

A participação do Estado na economia e a consequente justificativa para a existência da despesa pública pode ser atribuída à existência de falhas de mercado.
Nesse sentido, é correto afirmar que, dentre os diferentes tipos de falhas de mercado:

  • A o governo pode responsabilizar-se diretamente pela produção de um serviço referente a um setor caracterizado pelo monopólio natural;
  • B o princípio da exclusão no consumo de bens públicos torna a solução de mercado ineficiente, exigindo a participação governamental direta na sua produção;
  • C a presença de assimetria de informações e de mercados incompletos não é considerada falha de mercado, sendo ineficaz a intervenção governamental;
  • D a existência de externalidades positivas justifica a intervenção do Estado por meio da imposição de multas ou impostos como forma de desestímulo à sua produção;
  • E a produção de bens públicos puros requer o caráter meritório como justificativa à intervenção governamental ao ofertar o excesso de demanda não suprido pelo setor privado.

Acerca dos conceitos de externalidades no âmbito da economia, é correto afirmar que:

  • A pode-se considerar uma externalidade negativa na produção de automóveis a preocupação com o atendimento de determinados padrões legais com respeito à quantidade de poluição que geram;
  • B toda atividade de pesca é um exemplo do problema das áreas de uso comum conhecido como “tragédia do uso comum”, que se refere à tendência de a propriedade comum ser utilizada em demasia;
  • C diante do caso especial em que as preferências dos agentes econômicos são quase-lineares, nem toda solução eficiente terá a mesma quantidade da externalidade, de modo que a realocação de dotações não afeta a quantidade eficiente das externalidades;
  • D quando os direitos de propriedade não estão bem definidos, a troca entre os agentes resulta em uma alocação eficiente da externalidade, pois a quantidade da externalidade que será gerada na solução eficiente depende da distribuição dos direitos de propriedade;
  • E o estabelecimento de um imposto de t unidades monetárias por unidade de medida de determinada externalidade de produção negativa, de forma que o custo privado do produtor se iguale ao custo socialmente aceito definido pela regulação do setor, se aproxima da ideia de imposto de Pigou.