Questões de Fisioterapia em Geriatria (Fisioterapia)

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A Incontinência Urinária (IU) é uma doença caracterizada pela perda involuntária de urina causada por vários fatores, tais como: alteração hormonal, perda de massa muscular (principalmente da musculatura do assoalho pélvico), gestação, menopausa, tabagismo, lesões e, até mesmo, obesidade. De acordo com dados fornecidos pela Sociedade Brasileira de Urologia, a IU chega a acometer cerca de 72% das mulheres do mundo, 20% destas mulheres são adultas e pode chegar a acometer 50% das idosas. A International Continence Society definiu que a IU pode ser classificada em três tipos de IU: IU de estresse ou esforço, IU de urgência e IU mista.
Quanto aos tipos de IU, é correto afirmar que:

  • A Incontinência de urgência é a perda involuntária de urina acompanhada por perda fecal.
  • B Incontinência de estresse ou de esforço é a perda de urina involuntária durante exercício físico, tosse ou espirro.
  • C Incontinência de estresse ou esforço é quando a paciente acorda, durante a noite, uma ou mais vezes para urinar.
  • D Incontinência de urgência é a perda de urina constante, associada à manipulação de água.
  • E Incontinência mista ocorre pela perda voluntária de urina.

Com o passar dos anos o corpo humano passa pelo processo natural de envelhecimento e, no caso da pessoa idosa, é comum ser identificada diminuição de massa muscular associada à redução do grau de força muscular. Assim como há perda da densidade óssea, que enfraquece o componente esquelético do indivíduo, fragilizando-o e provocando fraturas. Todas essas mudanças ocasionam alterações que se refletem na sua postura, na maneira de andar, no equilíbrio e facilitam as quedas. A queda pode afetar a capacidade funcional e acarretar perdas tanto da autonomia, quanto da independência funcional. Baseado nesse contexto, os métodos avaliativos realizados em uma pessoa idosa que poderá predizer o risco de quedas são:

  • A Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) e Timed Up and Go (TUG).
  • B Manual Ability Classification System (MACS) e Escala de Medida de Independência Funcional (MIF).
  • C Escala de Força de Kendall e Teste de Romberg.
  • D Teste de Romberg e Timed Up and Go (TUG).
  • E Escala de Medida de Independência Funcional (MIF) e Timed Up and Go (TUG).

Paciente, do sexo masculino, 70 anos, com diagnóstico clínico de enfisema pulmonar evoluindo com quadro de exacerbação há uma semana devido à pneumonia comunitária. Deu entrada na emergência apresentando-se taquipneico, dispneico, com dessaturação progressiva em ar ambiente e depressão do nível de consciência. Foi instituído oxigenoterapia. Avalie as afirmativas abaixo:

I Na presença de acidose respiratória, o aumento da Fração Inspirada de O2 (FiO2) favorece a correção da hipercapnia do paciente com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
II A oxigenoterapia promove aumento da difusão de Oxigênio na membrana alvéolo capilar devido ao aumento da Pressão Alveolar de Oxigênio.
III A instituição da oxigenoterapia de baixo fluxo por meio do cateter nasal teria como vantagem um controle rigoroso da FiO2, independente da ventilação alveolar do paciente.
IV Caso o paciente apresente hipercapnia, o uso de elevada FiO2 pode agravar a acidose respiratória devido à piora da relação V/Q associada à reversão da vasoconstrição hipóxica e efeito Haldane.

Dos itens acima mencionados, estão corretos, apenas:

  • A I e II.
  • B II e III.
  • C I e III.
  • D III e IV.
  • E II e IV.
A capacidade funcional está relacionada com aspectos físicos, cognitivos e emocionais do indivíduo. Quando a pessoa idosa começa a desenvolver um declínio de sua capacidade funcional, ela tem prejuízos em suas atividades de vida diária, podendo apresentar dependência para uma ou mais atividades do cotidiano e pode comprometer, também, a sua autonomia.
Nesse contexto, analise as afirmativas e coloque V nas verdadeiras e F nas falsas.
I. Independência e autonomia são termos frequentemente utilizados na área de envelhecimento. A autonomia relaciona-se com a habilidade de realizar, sem auxílio de outras pessoas, as atividades básicas de vida diária, sendo elas: (usar o telefone, fazer compras, preparar refeições, cuidar da casa, utilização de transportes, controle financeiro). II. Para avaliar a capacidade funcional do idoso, os profissionais da área da saúde utilizam ferramentas que auxiliam na identificação de possíveis perdas funcionais. São testes de rastreio cognitivo, rastreio para risco de depressão, testes de mobilidade e equilíbrio, escalas de avaliação de atividades básicas e instrumentais de vida diária, levantamento de dados nutricionais e de alimentação, queixas relacionadas à fala e comunicação, investigação de suporte familiar e social, entre outras. III. A avaliação da capacidade funcional permite atender as demandas específicas do indivíduo, norteando seu plano de cuidado, identificando riscos e prevenindo prejuízos na qualidade de vida do idoso. Essa prática requer um olhar interdisciplinar e exige do avaliador treinamento específico para o uso das ferramentas e interpretação dos resultados. 

Assinale a alternativa que indica a correspondência CORRETA.

  • A I.F, II.F, III.F.
  • B I.V, II.V, III.V.
  • C I.F, II.V, III.V.
  • D I.V, II.V, III.F.
  • E I.F, II.V, III.F.
Após visita domiciliar, um fisioterapeuta observou que uma senhora de 80 anos apresentava dor intensa e déficit funcional ao levantar o braço esquerdo e não conseguia deambular. Os familiares relataram episódio de queda da própria altura no dia anterior a visita.
Analisando a situação descrita, quais das condições clínicas listadas abaixo NÃO indica a necessidade de encaminhamento para emergência? 
  • A Suspeita de fratura do quadril
  • B Suspeita de luxação do quadril
  • C Suspeita de osteoartrite do quadril
  • D Suspeita de fratura do ombro
  • E Suspeita de luxação do ombro