Questões de História da Psiquiatria (Psiquiatria)

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A __________________ vai em direção à Saúde Pública e incorpora alguns de seus conceitos básicos, como o de História Natural da Enfermidade, apresentando três formas diversas de intervenção: Prevenção Primária, Prevenção Secundária e Prevenção Terciária (Birman e Costa, 1994, p.55). A ________________ visava não apenas a detectar, precocemente, as situações de crise, mas buscava resolvê-las antes que chegasse a uma internação, prevenindo, assim, o adoecimento mental (Tenório, 2001b). Assinale a alternativa que preenche as lacunas: 

  • A Psiquiatria Democrática Italiana.
  • B Psiquiatria Preventiva ou Comunitária.
  • C Reforma Psiquiátrica.
  • D Saúde mental.
  • E Psiquiatria Antimanicomial.

O processo da reforma psiquiátrica no Brasil teve início nos anos 1970, com foco na mudança dos modelos de atenção e gestão da saúde mental.
De acordo com o Ministério da Saúde, sobre as políticas atuais de saúde mental no Brasil, assinale a afirmativa correta.

  • A Graças à reforma psiquiátrica e ao objetivo de desospitalização ocorreu a redução de leitos em hospitais psiquiátricos, que foram progressivamente substituídos por leitos em hospitais gerais.
  • B O programa de residências terapêuticas determinou a construção de moradias para pacientes com longo histórico de internação psiquiátrica, para que estes pudessem viver de forma independente e autônoma.
  • C O programa de Volta para Casa visa reduzir a necessidade de internações e conscientizar a família sobre os cuidados necessários ao paciente em crise em seu ambiente domiciliar.
  • D A rede de atenção à saúde mental atualmente é composta por Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), Centros de Convivência, Ambulatórios de Saúde Mental e Hospitais Gerais.
  • E O papel de articulação da rede de saúde mental e porta de entrada dos pacientes é do Hospital Geral, que atua com base no território do indivíduo e determina qual o melhor dispositivo da rede para atender às suas necessidades.

Para atuação em Saúde Mental, a Terapia Ocupacional (TO) incorporou os pressupostos da Reabilitação Psicossocial como um referencial muito utilizado. O paradigma da Reabilitação Psicossocial volta seus interesses e focos de ação para a perda de vínculos e para a fragilização das redes de suporte social das pessoas em sofrimento psíquico intenso, atenta para a precarização do habitar e para a exclusão laboral vivenciadas por elas. Tem-se por meta a abertura de espaços de negociação social, com oportunidades de trocas de recursos e de afetos, buscando-se a reinserção social; o que se tem em vista é: SHIMOGUIRI, Ana Flávia Dias Tanaka; COSTA-ROSA, Abílio da. Do tratamento moral à atenção psicossocial: a terapia ocupacional a partir da reforma psiquiátrica brasileira. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 21, p. 845-856, 2017.
I. O processo de facilitar ao indivíduo com limitações, a restauração, no melhor nível possível de autonomia do exercício de suas funções na comunidade. O processo enfatizaria as partes mais sadias e a totalidade de potenciais do indivíduo, mediante uma abordagem compreensiva e um suporte vocacional, residencial, social, recreacional, educacional, ajustados a demandas singulares de cada indivíduo e cada situação de modo personalizado. II. No panorama da Atenção Psicossocial, que veio substituir as estruturas arquitetônicas e teórico-técnicas do Paradigma Psiquiátrico Hospitalocêntrico Medicalizador, a TO opera “levando em consideração as reais possibilidades individuais e coletivas, objetivando a promoção da autonomia e da independência para incorporação e participação ativa na sociedade”. III. A institucionalização da terapia ocupacional, dada em seu início, resumidamente, pelos aspectos da ocupação como forma de tratamento dos doentes mentais nos manicômios e da reabilitação dos incapacitados físicos nos hospitais do Exército, modifica-se na medida em que passa a ter a função social de contribuir para legitimar as diretrizes constitucionais dos direitos sociais. IV. Evoluindo de seu histórico enraizado em ações tidas como assistencialistas e caritativas para o novo contexto dos direitos sociais que focalizamos aqui na discussão das políticas de saúde, a profissão ganha novos espaços de ação, contribuindo para implementar efetivamente as políticas sociais e, portanto, o SUS, o que, consequentemente, amplia o desenvolvimento da categoria. V. Há também, no âmbito da TO em Saúde Mental, trabalhos que dialogam com a Filosofia da Diferença, propondo práticas grupais que articulam experimentações com o corpo e com a arte; porém percebe-se que as mesmas não foram compreendidas na Atenção Psicossocial restringindo tal ação ao Arte-Educador. Istos posto, sido entendidas como formas de resistência aos processos de subjetivação.

  • A I, II, III estão corretas
  • B I,II e IV estão corretas
  • C I, III e IV estão corretas
  • D I, II, III e IV estão corretas
  • E I, II, III, IV e V estão corretas

Na década de 1960, foi iniciado o movimento da antipsiquiatria, em que se afirmava que os ditos transtornos mentais seriam construções sociais.

Assinale a alternativa que apresenta apenas autores defensores dessa ideologia.

  • A Emil Kraepelin, Karl Jaspers e Kurt Schneider.
  • B Philippe Pinel, Jean-Étienne Esquirol e Bénédict Morel.
  • C David Cooper, Michel Foucault e Thomas Szasz.
  • D Egas Moniz, Almeida Lima e Walter Freeman.
Comunidades terapêuticas são espaços que no Brasil têm sido cenário amplo de prática e cuidado após a reforma psiquiátrica. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
  • A Comunidades terapêuticas não substituem o espaço de internação hospitalar. Nelas, somente a equipe multidisciplinar com função técnica influenciam o cuidado
  • B Faz parte do processo de ação das comunidades terapêuticas intervenções colaborativas com os pacientes
  • C Comunidades terapêuticas não são modelo válido de cuidado para pacientes que utilizem substâncias psicoativas com dependência
  • D Comunidades terapêuticas não são campo de ação de equipe multidisciplinar