Há 30 anos, o mundo debatia quais seriam as implicações geopolíticas diante da iminente ascensão da China e de alguns Estados na Ásia, como a Índia. De lá para cá, é inegável que a força da economia asiática provocou profundas mudanças na organização política internacional, sobretudo nos organismos de discussão multilateral. Especialistas apontam que a África será o próximo grande agente de transformação na reorganização da política internacional. Com a consolidação dos jovens Estados da África, após duras guerras que se arrastaram pelos anos 1970 e 1980 para se libertar do colonialismo europeu, a União Africana (UA) começa a ganhar força dentro dos organismos de discussão multilateral. Provas de que esse movimento está crescendo estampam capas de jornais e ganham destaque no noticiário.
(Disponível em: https://sputniknewsbrasil.com.br/20221125/panafricanismo-o-que-esta-em-jogo-no-novo-despertar-africano26123730.html.)
Um dos maiores desafios do movimento pan-africano é garantir o fortalecimento da África no século XXI, em meio à pobreza, guerras, doenças e corrupção. Esse movimento pan-africano
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A é um conceito novo e se trata basicamente da implementação do desenvolvimento da África, visando a construção de um continente contemporâneo longe do tradicional estilo cultural africano.
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B foi fundado em uma base coletivista, na época em que a então URSS ditava as normas culturais dos países recém- -libertados do Imperialismo e é fruto de uma geração de intelectuais.
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C traz em sua formação e concepção a ancestralidade africana presente em praticamente todas as nações do mundo e luta para resgatá-la, de maneira integral, incorruptível e pura, sem qualquer influência de outras culturas.
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D evidencia a criação da Unidade Africana nos moldes da União Europeia serviu para lançar as primeiras bases do Africanismo, moldado pelo financiamento e fundamentação ideológica dos africanos sediados na Europa.
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E não é um movimento novo; é preciso destacar tal fator. Ele começa no século XIX e ganha força nos processos de independência africana, sendo que com o passar do tempo e, principalmente, na atualidade, ganha novos matizes.