Questões de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente - Proteção a Família (Serviço Social)

Limpar Busca

Apresentar sua narrativa em salas de depoimento especial é um direito de toda criança e adolescente vítima ou testemunha de violência.
Nas comarcas do território nacional, a implantação dessas salas:

  • A insere-se nas Varas da Infância e Juventude;
  • B localiza-se nas capitais;
  • C depende do número de juízes;
  • D é obrigatória;
  • E responde aos tribunais estaduais.

Ao discutirem a violência contra a mulher, Lisboa & Pinheiro (2005) chamam a atenção para a necessidade de os assistentes sociais empreenderem um trabalho no qual conheçam diversos tipos de atendimentos, colegas profissionais que atuam sob o mesmo enfoque, que elaborem projetos em conjunto e troquem experiências de práticas bem-sucedidas.
Esse conjunto de ações caracteriza o trabalho:

  • A de vanguarda;
  • B técnico;
  • C desalienador;
  • D multiprofissional;
  • E em rede.

De acordo com Mioto (2010), a matriz teórica marxista permitiu uma nova forma de agir e pensar o trabalho com famílias no Serviço Social, a partir de duas mudanças fundamentais:

  • A nova possibilidade de interpretação da demanda; e redimensionamento exigido em relação à ação profissional;
  • B vinculação da família aos programas sociais públicos estatais; e especializações universitárias na área da família;
  • C rompimento com o estigma conservador no trato do tema; e superação do modo de produção capitalista;
  • D ação profissional dirigida para a eficiência operativa a partir da instrumentalidade; e arcabouço metodológico próprio;
  • E reconhecimento da família como objeto de estudo privilegiado para a profissão; e terapia familiar sistêmica.

Ao dissertarem sobre a questão dos adolescentes em conflito com a lei, Barros et al. (2020) analisam que a retração do Estado Social se manifesta mediante a destituição e negação paulatinas dos direitos civis, que se expressam em dois sentidos.
São eles:

  • A desemprego crescente dos jovens; e aumento da delinquência juvenil;
  • B estabelecimento do binômio repressão/assistência; e ascensão e consolidação das políticas identitárias;
  • C racismo e homofobia disseminando o ódio e a violência; e políticas sociais seletivas que segregam segmentos populacionais vulneráveis;
  • D controle social da pobreza estrutural; e incremento ao encarceramento de jovens;
  • E desresponsabilização do Estado para com a sociedade civil; e o caráter punitivo que o Estado vem assumindo frente às diversas expressões da questão social.

No entender de Lisboa & Pinheiro (2005), duas categorias são importantes para a compreensão da temática da violência contra a mulher:

  • A família e patriarcado;
  • B gênero e poder;
  • C dominação e controle;
  • D machismo e sexismo;
  • E afeto e dependência.