Questões de Psicologia e Organizações (Psicologia)

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Joana requereu a licença-maternidade após adotar José, um menino de 6 anos. Ao retornar da licença, Joana percebeu que os colegas dispensavam a ela um tratamento diferente, mal lhe dirigiam a palavra, paravam de conversar quando ela se aproximava, eram agressivos e debochados. Joana descobriu casualmente que vinha sendo criticada pela licença "desnecessária", já que tinha adotado uma criança mais velha, e que os colegas diziam que o trabalho dela tinha sobrado para eles e que ela não fazia falta.
Identifica-se na situação descrita acima:

  • A a síndrome de Burnout;
  • B o preconceito contra a adoção;
  • C a exigência profissional de desempenho;
  • D o bullying vertical;
  • E o assédio moral horizontal.

A avaliação biopsicossocial da deficiência é realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considera, entre outros fatores, a interação da pessoa com barreiras que podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. A psicóloga Helena ficou tetraplégica após um acidente e se candidatou a uma vaga destinada a pessoas com deficiência em um concurso público do Poder Judiciário.
Pode constituir uma barreira na integração de Helena ao trabalho:

  • A a oferta de tecnologia assistiva, como softwares de comando por voz;
  • B o capacitismo dos colegas de trabalho;
  • C o desconhecimento da linguagem de Libras;
  • D a disponibilização de acesso por rampas e elevadores;
  • E o direito ao Benefício de Prestação Continuada.

“No contexto contemporâneo, quando se fala de profissionais de primeira resposta, estamos nos referindo a policiais, bombeiros e profissionais de resgate e de atendimento a urgências médicas. São eles os primeiros representantes da administração pública a chegar nos locais de emergência.” (FARIA; PRADO. In: SANT’ANNA FILHO; LOPES, 2017)
Considerando a atuação dos profissionais de primeira resposta assinale a alternativa INCORRETA:

  • A Pela natureza do trabalho, os profissionais de primeira resposta estão expostos continuamente a situações potencialmente traumáticas que os afetam e os colocam em situações de risco psicológico. São situações súbitas e inesperadas, causando a sensação de perda de controle, o questionamento de valores e de conceitos básicos sobre o “mundo em que vivem”, as pessoas e trabalho.
  • B Para os profissionais de primeira resposta, as consequências traumáticas são inevitáveis. Estes profissionais são treinados e preparados para desenvolverem a capacidade de resiliência, mas a exposição a estressores recorrentes acabam por minar as defesas naturais e, a longo prazo, todos precisam de algum tipo de acompanhamento clínico.
  • C Um recurso proveitoso no atendimento aos membros destas equipes é a manutenção de um espaço social, de um grupo de discussão, em que possam, em situação de segurança institucional, trocar depoimentos sobre sua prática. Esse compartilhamento pode aliviar a ansiedade gerada pelo confronto com situações extremas.
  • D Os profissionais de primeira resposta que permanecem na “guarnição” esperando algum chamado têm sua dosagem de adrenalina em níveis mais elevados, pois sabem que, a qualquer momento, o alarme pode soar, e, quando isso acontece, saem sem saber o que vão encontrar.

De acordo com o texto, na “compensação aparentemente natural das violências do trabalho, o tempo fora do trabalho não traz para todas as vantagens que poderíamos esperar” (DEJOURS, 2018), considere o uso do “tempo fora do trabalho” e analise as afirmativas abaixo.
Marque como verdadeiro (V) ou falso (F) e, a seguir, responda o que se pede.
( ) Os médicos do trabalho, na prática da fábrica, encontram às vezes este fenômeno se traduz pela recusa de certos operários em aceitar as paralisações de trabalho prescritas pelo médico que o está tratando. Este "presenteísmo" pode ter outras origens (de ordem salarial), mas há casos em que a causa é a luta individual para preservar um condicionamento produtivo arduamente adquirido.
( ) Se levarmos em conta o custo financeiro das atividades fora do trabalho (esporte, cultura, formação profissional) e do tempo absorvido pelas atividades inelásticas (tarefas domésticas, deslocamentos), poucos são os trabalhadores e as trabalhadoras que podem organizar o lazer de acordo com seus desejos e suas necessidades fisiológicas.
( ) O tempo fora do trabalho é desagregado do tempo despendido no trabalho, ao se deslocar para suas vidas pessoais os trabalhadores são, novamente livres e, enquanto artesãos de suas atividades alguns desenvolvem estereótipos comportamentais como resíduos anedóticos desenvolvidos ativamente nos ambientes de trabalho, mostrando o desenvolvimento de um vínculo psíquico com sofrimento.
( ) Assim, o ritmo ativo e cronometrado do tempo fora do trabalho não é somente uma contaminação, mas antes uma estratégia, destinada a manter eficazmente a repressão dos comportamentos espontâneos que marcariam uma brecha no condicionamento produtivo.
Marque a alternativa CORRETA:

  • A V, V, F, V.
  • B V, F, F, V.
  • C F, F, V, F.
  • D F, V, V, F.

“A redução do risco de desastres passou a se concentrar tanto nas ameaças naturais e de origem humana como nos perigos ambientais, tecnológicos e biológicos conexos”. (LOPES; FILHO. In: SANT’ANNA FILHO; LOPES, 2017)
Considerando a atuação da psicologia nas emergências, nos desastres e nos incidentes críticos, marque a opção INCORRETA:

  • A A angústia pós-traumática se refere às reações apresentadas pelos afetados que se diferem muito daquelas expressas no cotidiano, considerando a especificidade de enfrentar uma situação nova, muito dolorosa ou que indique ameaça a integridade física e emocional.
  • B Os desastres podem ser definidos como resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais e/ou ambientais e, consequentemente prejuízos econômicos e sociais.
  • C Os incidentes críticos, por serem eventos de menor impacto, não exigem a mesma preparação que os desastres por parte dos envolvidos. Por isso, não causam angústia sintomática.
  • D Situações de “segundo desastre” são aquelas que se referem ao profundo impacto emocional nas pessoas, nas comunidade e nas equipes de primeiros socorros, o que pode durar muito tempo e interferir na posterior reconstrução da comunidade afetada.