Questões de Questões Internacionais: história do tempo presente (História)

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Denomina-se de BRICS o agrupamento econômico composto de cinco países: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Sobre este agrupamento, assinale a alternativa correta. 
  • A Embora sejam países emergentes, apresentam pouca quantidade de recursos minerais e pouca capacidade tecnológica para explorá-los
  • B Dentre os membros do BRICS, a Índia tem apresentado as maiores taxas de crescimento nos últimos anos
  • C Em 2006, na 61ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Brasil, Rússia, Índia e China formalizaram diplomaticamente o grupo, seguido da África do Sul em 2011
  • D Os países do BRICS têm tido pouco investimento de empresas internacionais em seus respectivos mercados de capitais
  • E Do ponto de vista internacional, o papel econômico do BRICS pode ser classificado como diminuto

O trabalhador assalariado não está na mesma situação frente à exploração capitalista. Os trabalhadores assalariados só possuem a força de trabalho, que devem vender aos capitalistas para poder sobreviver. Em todos os tempos, as classes exploradas lutaram contra a exploração. A diferença entre o trabalho servil e o trabalho assalariado consiste no fato de que o camponês/servo liberto da servidão pode tornar-se proprietário de seus instrumentos de trabalho e bens de produção (terra). O operário, o trabalhador assalariado que adquire o estatuto de proprietário dos bens de produção, deixa de ser assalariado. Torna-se capitalista. Essa situação é claramente traduzida pelo Manifesto do Partido Comunista: “os proletários nada têm a perder, a não ser as correntes que os atam”. (A História das Internacionais Operárias. O Trabalho.)
Em 1864, representantes da classe operária de diversos países da Europa fundaram a Associação Internacional de Trabalhadores, posteriormente conhecida como Primeira Internacional Socialista. Entre os objetivos da organização estava: 

  • A Estabelecer de forma legal a diferença entre trabalho servil e assalariado; legalizar a situação das mulheres no ambiente fabril; e, eliminar de vez a chamada “mais-valia”.
  • B Providenciar a isonomia salarial e cultural entre homens e mulheres no trabalho industrial; impedir o uso da mão de obra infanto-juvenil; e, criar os primeiros sindicatos proletários.
  • C Obter o reconhecimento legal dos sindicatos; promover a solidariedade a todos os trabalhadores e às suas lutas; e, conquistar o poder político por meio de partidos genuinamente operários.
  • D Divulgar as ideias marxistas; dissociar a luta operária das questões ideológicas socialistas e/ou anarquistas; e, conquistar adeptos para a luta de classes, a ser empreendida inicialmente no meio industrial.

Na economia, grandes multinacionais alemãs de sucesso, famosas e presentes até hoje, tiveram relação com esse sistema totalitário entre os anos 30 e 40 do século passado. Elas admitem que se beneficiaram de políticas do governo nazista, ou mesmo da proximidade com seus líderes, e hoje lamentam a situação no passado. Volkswagen, BMW e Mercedes usaram trabalhadores forçados de campos de concentração durante o regime nazista na Alemanha. A grife Hugo Boss confeccionou uniformes para o exército alemão antes e durante a Segunda Guerra Mundial. O Deutsche Bank confiscou bens de judeus no mesmo período e vendeu ouro de vítimas do Holocausto. Muitas dessas empresas financiaram estudos para revelar fatos obscuros do próprio passado e pagaram compensações a vítimas do Holocausto por meio da “Erinnerung, Verantwortung, Zukunft” (Lembrança, Responsabilidade e Futuro), fundação criada no final dos anos 1990 por empresas alemãs e o governo do país com o objetivo de indenizar escravos, trabalhadores forçados e outras vítimas do nazismo.

Disponível em: https://economia.uol.com.br/ noticias/redacao/2017/09/12/empresas-nazismo. htm#:~:text=Economia-,Volks%2C%20BMW%2C%20 Hugo%20Boss%3A%20essas%20e,outras%20gigantes%20 ajudaram%20Alemanha%20nazista. Acesso em: 10 abr. 2022.


O século XX foi marcado por novas relações políticas e econômicas, conforme é exemplificado na reportagem.


Por meio dos estudos das informações apresentadas na reportagem, os estudantes poderão constatar que

  • A a presença atual do autoritarismo se justifica pela atuação e respaldo de investidores famosos no mercado mundial.
  • B houve favorecimento e apoio de grandes empresas capitalistas ao governo totalitário alemão, que hoje buscam reparar tais erros.
  • C a vitória militar nazista na guerra foi articulada por vários setores empresariais, interessados em lucrar com suas redes de apoio.
  • D o intervencionismo nazista conflitou com os interesses dos empresários, que buscaram, porém, por meio de outras estratégias, enriquecer diante do crescimento desse governo.

Desde fins do século XIX, Sílvio Romero e Couto de Magalhães desenvolveram estudos folclóricos pioneiros no Brasil, mas o folclore como objeto de estudo científico começou a se desenvolver a partir de 1920, em três fases constitutivas, relacionadas à formação do conceito de cultura popular no Brasil. A primeira fase, compreendida entre as décadas de 1920 e 1960, foi marcada por grande disputa metodológica, entre os estudos folclóricos e a emergente sociologia paulista, a respeito da autoridade e legitimidade científica do campo. A segunda, nos anos 1960-1980, caracterizou-se pela ampla divulgação do conceito de cultura popular com um sentido político e ideológico. A terceira fase, a partir dos anos 1990, coincidiu com a revitalização do conceito de patrimônio cultural, principalmente em seu sentido imaterial, quando a cultura popular parece adquirir um significado propriamente etnográfico.
Adaptado de ROCHA, Gilmar, Cultura popular: do folclore ao patrimônio. Revista Mediações, v. 14, n. 1, 2009, p.221-222.

Com base no texto, assinale a afirmativa que caracteriza corretamente a relação entre um conceito de cultura popular e a tradição de pesquisa sobre folclore, no Brasil.

  • A Os poetas românticos e os intelectuais positivistas do Oitocentos concebiam o folclore como parte do processo de construção da nação, mas criticavam o caráter colecionador, acrítico e descritivo das pesquisas sobre cultura popular.
  • B Os intelectuais modernistas registravam tradições folclóricas no campo das artes plásticas e da música, pois concebiam a cultura popular como a guardiã da totalidade integrada da vida com o mundo, desintegrada pela modernidade.
  • C Os sociólogos desenvolvimentistas tinham uma ideia negativa do folclore, como expressão de atraso cultural, incompatível com o projeto de construção da nação moderna, como exemplificado pela crítica dos isebianos à situação colonial.
  • D Os intelectuais vinculados à UNE e aos Centros Populares de Cultura politizaram o conceito de folclore, tornando-o sinônimo de cultura popular autêntica do operariado e instrumento de conscientização do povo.
  • E Os antropólogos redescobriram o folclore ao contribuir para o debate sobre patrimônio, enfatizando a incomunicabilidade entre a cultura erudita e a popular, cabendo, à primeira, o estatuto de patrimônio imaterial, e, à segunda, o de sistema simbólico.

No final do século XX, um conjunto de transformações contribuiu para a atual ascensão econômica da China e sua forte projeção internacional. As opções a seguir apresentam algumas dessas transformações, à exceção de uma. Assinale-a.

  • A a repressão aos protestos da Praça da Paz Celestial em 1989, que forçou a diversificação das relações exteriores para evitar o isolamento promovido pelos Estados Unidos.
  • B o crescimento econômico, que impulsionou a dependência crescente de importação de petróleo a partir de 1993, exigindo a ampliação e diversificação do fornecimento.
  • C o fortalecimento macroeconômico, que gerou crescentes acúmulos de capitais, ampliando a capacidade financeira do país em realizar investimentos diretos e fornecer créditos internacionais.
  • D a reorganização da Ásia-Pacífico, com a criação da Organização de Cooperação de Shangai, que fortaleceu as cadeias de abastecimento regionais para a China e aumentou sua presença comercial no Pacífico.
  • E a resposta à crise financeira asiática de 1997, escolhendo não desvalorizar o renminbi, em nome da estabilidade regional, o que projetou a China como parceiro confiável perante as lideranças asiáticas.