Na economia, grandes multinacionais alemãs de sucesso, famosas e presentes até hoje, tiveram relação com esse sistema totalitário entre os anos 30 e 40 do século passado. Elas admitem que se beneficiaram de políticas do governo nazista, ou mesmo da proximidade com seus líderes, e hoje lamentam a situação no passado. Volkswagen, BMW e Mercedes usaram trabalhadores forçados de campos de concentração durante o regime nazista na Alemanha. A grife Hugo Boss confeccionou uniformes para o exército alemão antes e durante a Segunda Guerra Mundial. O Deutsche Bank confiscou bens de judeus no mesmo período e vendeu ouro de vítimas do Holocausto. Muitas dessas empresas financiaram estudos para revelar fatos obscuros do próprio passado e pagaram compensações a vítimas do Holocausto por meio da “Erinnerung, Verantwortung, Zukunft” (Lembrança, Responsabilidade e Futuro), fundação criada no final dos anos 1990 por empresas alemãs e o governo do país com o objetivo de indenizar escravos, trabalhadores forçados e outras vítimas do nazismo.
Disponível em: https://economia.uol.com.br/ noticias/redacao/2017/09/12/empresas-nazismo. htm#:~:text=Economia-,Volks%2C%20BMW%2C%20 Hugo%20Boss%3A%20essas%20e,outras%20gigantes%20 ajudaram%20Alemanha%20nazista. Acesso em: 10 abr. 2022.
O século XX foi marcado por novas relações políticas e econômicas, conforme é exemplificado na reportagem.
Por meio dos estudos das informações apresentadas na reportagem, os estudantes poderão constatar que
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A a presença atual do autoritarismo se justifica pela atuação e respaldo de investidores famosos no mercado mundial.
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B houve favorecimento e apoio de grandes empresas capitalistas ao governo totalitário alemão, que hoje buscam reparar tais erros.
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C a vitória militar nazista na guerra foi articulada por vários setores empresariais, interessados em lucrar com suas redes de apoio.
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D o intervencionismo nazista conflitou com os interesses dos empresários, que buscaram, porém, por meio de outras estratégias, enriquecer diante do crescimento desse governo.