Questões de Segunda Grande Guerra – 1939-1945 (História)

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Podemos dividir a Segunda Guerra Mundial em três fases: a primeira, que vai de 1º de setembro de 1939 a 22 de junho de 1941; a segunda, de 22 de junho de 1941 a 3 de setembro de 1943, e a terceira, que se estendeu de 3 de setembro de 1943 a 2 de setembro de 1945.
(Luiz Koshiba, História: origens, estruturas e processos: ensino médio. Texto adaptado)
A segunda fase da Segunda Guerra começou com

  • A a invasão da Normandia pela Força Aérea Britânica, que obrigou a Alemanha a assinar um tratado de não agressão com a URSS e romper a aliança com o Japão.
  • B a invasão da Manchúria pelo Japão, com o objetivo de se aproximar das fronteiras soviéticas, e a formação da aliança bélica entre a França e a Bulgária.
  • C a forte resistência das forças bélicas francesas contra os ataques da aviação alemã, situação que fez com que os nazistas pedissem um cessar-fogo.
  • D o ataque alemão à URSS e, ainda em 1941, o ataque japonês à base naval de Pearl Harbor, o que provocou a entrada dos Estados Unidos na guerra.
  • E a queda do governo de Mussolini e a saída da Itália da guerra, o que provocou, em 1942, a declaração de guerra da Alemanha contra a França e a Grã-Bretanha.
Entre 1939 e 1945 a Segunda Guerra Mundial causou um cenário de guerra total e fez com que nações se enfrentassem na Europa, África, Ásia e Oceania. Sobre o conflito, assinale a alternativa correta.
  • A Após a término do conflito foram criados tribunais de julgamento de crimes de guerra cometidos pelos combatentes alemães e japoneses. Como exemplo, podemos citar o Tribunal Militar Internacional de Nuremberg e o Tribunal Internacional para o Extremo Oriente
  • B Houve um fortalecimento da Organização das Nações Unidas, que havia sido criada ao final da Primeira Guerra Mundial
  • C O final do conflito representou também o final da bipolarização do mundo, com os soviéticos de um lado e os estadunidenses de outro
  • D Embora importante, não se pode afirmar que a razão para o início do conflito tenha sido derivada do expansionismo alemão
  • E A chamada Batalha de Stalingrado não foi um episódio importante na derrocada final do eixo

Na economia, grandes multinacionais alemãs de sucesso, famosas e presentes até hoje, tiveram relação com esse sistema totalitário entre os anos 30 e 40 do século passado. Elas admitem que se beneficiaram de políticas do governo nazista, ou mesmo da proximidade com seus líderes, e hoje lamentam a situação no passado. Volkswagen, BMW e Mercedes usaram trabalhadores forçados de campos de concentração durante o regime nazista na Alemanha. A grife Hugo Boss confeccionou uniformes para o exército alemão antes e durante a Segunda Guerra Mundial. O Deutsche Bank confiscou bens de judeus no mesmo período e vendeu ouro de vítimas do Holocausto. Muitas dessas empresas financiaram estudos para revelar fatos obscuros do próprio passado e pagaram compensações a vítimas do Holocausto por meio da “Erinnerung, Verantwortung, Zukunft” (Lembrança, Responsabilidade e Futuro), fundação criada no final dos anos 1990 por empresas alemãs e o governo do país com o objetivo de indenizar escravos, trabalhadores forçados e outras vítimas do nazismo.

Disponível em: https://economia.uol.com.br/ noticias/redacao/2017/09/12/empresas-nazismo. htm#:~:text=Economia-,Volks%2C%20BMW%2C%20 Hugo%20Boss%3A%20essas%20e,outras%20gigantes%20 ajudaram%20Alemanha%20nazista. Acesso em: 10 abr. 2022.


O século XX foi marcado por novas relações políticas e econômicas, conforme é exemplificado na reportagem.


Por meio dos estudos das informações apresentadas na reportagem, os estudantes poderão constatar que

  • A a presença atual do autoritarismo se justifica pela atuação e respaldo de investidores famosos no mercado mundial.
  • B houve favorecimento e apoio de grandes empresas capitalistas ao governo totalitário alemão, que hoje buscam reparar tais erros.
  • C a vitória militar nazista na guerra foi articulada por vários setores empresariais, interessados em lucrar com suas redes de apoio.
  • D o intervencionismo nazista conflitou com os interesses dos empresários, que buscaram, porém, por meio de outras estratégias, enriquecer diante do crescimento desse governo.

Os patrimônios difíceis − também conhecidos como patrimônios sombrios, marginais ou da dor − estão associados ao sofrimento, à exceção, ao encarceramento, à segregação, à punição e à morte. Tais patrimônios podem reunir a função de local de peregrinação com a finalidade de rememoração coletiva e de reconhecimento de direitos e de reparação. A visitação aos patrimônios difíceis ou sombrios traz tensões morais e éticas e exigem mediação e objetivos educativos. 
CRISTINA MENEGUELLO Adaptado de CARVALHO, A.; MENEGUELLO, C. (orgs). Dicionário temático de patrimônio: debates contemporâneos. Campinas: Ed. da Unicamp, 2020.
O bem cultural que se enquadra no conceito de patrimônio difícil explicitado no texto é:

  • A Memorial da Paz em Hiroshima
  • B Museu Real da África Central na Bélgica
  • C Memorial da América Latina em São Paulo
  • D Museu Nacional de Imigração em Nova York

As I e II Guerras Mundiais têm relação histórica, uma vez que

  • A a derrota da Tríplice Aliança na I Guerra Mundial teve como consequência a perda de territórios para os impérios que a compunham, entre outros ônus estabelecidos pelo Tratado de Versalhes, o que contribuiu para as tensões políticas na Europa.
  • B os países vencedores da I Guerra Mundial revigoraram seus interesses expansionistas que foram justificados por doutrinas como o nazifascismo, impulsionando novos conflitos.
  • C a grave instabilidade econômica, a destruição das cidades e o alto número de mortes civis decorrentes da I Guerra abalaram igualmente os países vencedores e derrotados, que recusaram os acordos de paz.
  • D a decisão pela Partilha da África, tomada pelos países europeus vencedores da I Guerra Mundial, deu novo impulso às disputas por colônias e mercados, perpetuando os conflitos entre as principais potências, numa escala de violência muito maior em virtude das novas tecnologias.
  • E o chamado “revanchismo alemão” decorrente dos prejuízos causados pela culpabilização da Alemanha no Tribunal de Nuremberg foi determinante para a invasão da Inglaterra, desencadeando o novo conflito mundial.