Questões de Tecnologia de Produtos de Origem Animal (TPOA) (Veterinária)

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A Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC, do inglês “Hazard Analysis And Critical Control Points – HACCP”, descrita no Manual Genérico de Procedimentos para APPCC em Indústrias de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, é uma abordagem científica e sistemática para o controle de processo, elaborado para prevenir a ocorrência de problemas, assegurando que os controles são aplicados em determinadas etapas no sistema de produção de alimentos, onde possam ocorrer perigos ou situações críticas.
Em relação a esse manual, é correto afirmar que:

  • A para o sucesso do sistema APPCC, a Direção da empresa deve estar comprometida com o plano.
  • B aplica-se somente aos estabelecimentos de produtos de origem animal que realizam comércio internacional.
  • C o plano APPCC é desenvolvido por uma sequência lógica de 10 etapas.
  • D perigo é a probabilidade de ocorrência de danos inaceitáveis que possam tornar um alimento impróprio ao consumo.
  • E risco pode ser caracterizado pela presença inaceitável de contaminantes biológicos, químicos ou físicos na matéria-prima ou nos produtos semiacabados ou acabados.

São parte dos princípios básicos do plano APPCC:

  • A identificação do perigo e formação da equipe.
  • B monitorização e programa de capacitação técnica.
  • C identificação da empresa e formação da equipe.
  • D identificação do ponto crítico e monitorização.
  • E avaliação dos pré-requisitos e identificação do perigo.

A Diretora do Departamento de Inspeção de Produtos De Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura descreve os procedimentos para a coleta e análise de Escherichia coli verotoxigênica em carne de bovino in natura utilizada na formulação de produtos cárneos, cominutados, prontos para serem cozidos, fritos ou assados em sua Norma Interna nº 2 de 2013.
Em relação ao procedimento de coleta e análise descrito na referida norma, é correto afirmar que:

  • A o estabelecimento deverá ser notificado sobre a coleta de amostra com antecedência mínima de 48 horas, de forma a permitir o planejamento da produção e a execução do trabalho pelo SIF.
  • B para a definição do plano amostral, os estabelecimentos de abate ou desossa de bovinos registrados junto ao DIPOA são classificados de acordo com a capacidade de abate, sendo considerados médio porte aqueles com capacidade de abate diário entre 200 e 400 cabeças/dia.
  • C a carne de bovino in natura utilizada na formulação de produtos cárneos, cominutados, prontos para serem cozidos, fritos ou assados, são os produtos provenientes do abate (carne de cabeça, esôfago, diafragma) e as aparas (retalhos) da desossa.
  • D após coletar as amostras é necessário medir a temperatura nos pedaços que compõem a amostra.
  • E a coleta de amostras seguirá o método designado como N40, que consiste na coleta asséptica de 40 pedaços pequenos e finos do produto indicado no plano amostral, que deverão ser acondicionados em um saco plástico estéril.

As carcaças de suídeos acometidas de trichinella spirallis na inspeção post mortem, devem ser destinadas ao aproveitamento condicional através do tratamento pelo frio por:

  • A 25 dias à temperatura -15ºC.
  • B 15 dias à temperatura -29ºC.
  • C 25 dias à temperatura -25ºC.
  • D 15 dias à temperatura -30ºC.
  • E 30 dias à temperatura -25ºC.

No Brasil, o estabelecimento de limites máximos de resíduos (LMR) contaminantes em produtos de origem animal é competência do Ministério da Saúde. No caso de não estarem estabelecidos por esse Ministério, são utilizados:

  • A os constantes na Farmacopeia Brasileira.
  • B os recomendados pelo Codex Alimentarius.
  • C os recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
  • D os recomendados pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
  • E os constantes na Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).