Questões de Telejornalismo (Comunicação Social)

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A lauda para telejornalismo segue, em praticamente todas as emissoras, um modelo no qual são colocadas as indicações de áudio e vídeo e todas as informações sobre a estrutura do telejornal, que permitem a sintonia de toda a equipe técnica e de jornalismo. Sobre a lauda, é INCORRETO afirmar que

  • A a cabeça da matéria em telejornalismo é o texto que vai ser lido pelo apresentador em estúdio, introduzindo a matéria gravada.
  • B as informações relativas ao vídeo são colocadas na coluna esquerda e os textos a serem lidos na coluna direita.
  • C as palavras que os apresentadores introduzem, de forma improvisada e espontânea no texto, são chamados cacos.
  • D a lauda para televisão é denominada script.
  • E as partes, ou segmentos, que dividem o telejornal e ficam entre dois intervalos comerciais são chamados de breaks.

Quando o diretor opta por gravar uma entrevista sem que nenhum microfone seja enquadrado pela câmera, ele utiliza um microfone superdirecional, em geral acoplado a uma vara, chamado de

  • A Zepelin.
  • B Shotgun.
  • C Lavalier.
  • D Sungun.
  • E Audio link.

Para uma emissora de TV local fazer um stand up ao vivo para um telejornal, a partir de uma grande avenida distante poucos quilômetros da emissora, ela utiliza para a transmissão

  • A uma antena parabólica.
  • B um híbrido.
  • C uma câmera wireless.
  • D um link de microondas.
  • E um roteador.

No texto televisivo, para garantir maior comunicação, deve-se

I - evitar as frases curtas;

II - fazer uso de clichês;

III - adotar a ordem direta;

IV - evitar a repetição;

V - adotar a fragmentação.

Estão corretos os itens

  • A I, II e III, apenas.
  • B I, II e IV, apenas.
  • C II, IV e V, apenas.
  • D III, IV e V, apenas.
  • E I, II, III, IV e V.

O Jornal Nacional, um dos líderes de audiência no segmento, amarga, em janeiro de 1997, um índice de 30 pontos, e não conseguiu ultrapassar o índice médio de 40 pontos. Em abril de 1997, com a reportagem-denúncia baseada no vídeo de um cinegrafista amador sobre a truculência policial na Favela Naval, em Diadema, São Paulo, há uma recuperação dos índices de audiência. As cenas destoavam do tradicional "padrão Globo de qualidade", mas causam impacto e repercutem na mídia nacional. Para José Marques de Melo (2001), a reportagem quebra o padrão Globo também por inspirarse num modelo que, sendo mais ficcional (ao estilo de Nelson Rodrigues), era também mais conhecido do público de menor poder aquisitivo, ou seja, a grande parte da população brasileira (Temer, 2001).

Com base nesse relato, pode-se afirmar que o episódio mostra

  • A a face hegemônica do telejornalismo brasileiro, interna e externamente ao país.
  • B um tipo de jornalismo conhecido como entretenimento.
  • C a tendência à serialização e à inserção de narrativas da ficcionalidade na imprensa nacional.
  • D a agilidade e a eficiência da empresa jornalística em lidar com a crise da audiência.
  • E a descoberta de que o jornalismo ficcional continua em alta na grade de programação das emissoras.