Questões de Teoria e História do Patrimônio (Arquitetura)

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O arquiteto austríaco Camillo Sitte, autor de planos de ampliação de algumas cidades austríacas, observa a paisagem da cidade moderna e releva seus inconvenientes. Assinale a opção que apresenta um desses inconvenientes.

  • A Composições assimétricas a qualquer custo.
  • B Monumentos deslocados do centro geométrico das praças.
  • C Espaços inarticulados e desproporcionais à arquitetura.
  • D Ambientes pitorescos, mas sem uniformidade.
  • E Recintos com irregularidade excessiva.
“(...) Conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.” Trata-se de:
  • A Preservação.
  • B Tombamento.
  • C Patrimônio individual.
  • D Patrimônio histórico e artístico nacional.

Considerando que, segundo a estrutura de preservação proposta pelo Instituto de Conservação Canadense (CCI), existem três condições que atuam na degradação dos objetos (agente, perigo e risco), assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) Um terremoto que lança objetos no chão ou um curador que carrega inúmeros objetos simultaneamente durante a preparação de uma exposição oferecem basicamente o mesmo risco a um objeto cerâmico.

( ) Considerando o risco de amarelecimento do papel, pode-se afirmar que um dos possíveis agentes de degradação será a proximidade do objeto às lâmpadas da vitrine.

( ) A lista de riscos e perigos existentes é muito extensa, enquanto a lista de agentes limita-se a nove itens.

Assinale a sequência correta.

  • A F V F
  • B V F F
  • C F V V
  • D V F V

Leia os trechos a seguir.

“A restauração preventiva é também mais imperativa, se não mais necessária, do que aquela de extrema urgência, porque é voltada, de fato, a impedir esta última, que dificilmente poderá ser realizada com uma salvatagem completa da obra de arte.”

BRANDI, Cesare. Teoria da restauração.

Cotia: Ateliê Editorial, 2004, p. 102.

“O princípio vigente nos tempos modernos [...] é o de descurar dos edifícios primeiro, e restaurá-los depois. Cuide bem dos seus monumentos e não precisará restaurá-los.”
RUSKIN, John. A lâmpada da memória. Cotia: Ateliê Editorial, 2008, p. 81-82.
Com base nas teorias desses autores e nos demais teóricos da conservação e restauração, pode-se afirmar:
  • A Brandi comparava a obra de arte ao corpo humano. Seria melhor não precisar de auxílios cirúrgicos, mas nem todos prefeririam ver o parente morrer a vê-lo ter que usar uma perna de pau.
  • B Ruskin pregava o antirrestauro e considerava a preservação uma questão de conveniência a cargo do proprietário do bem.
  • C Brandi e Ruskin concordavam que as ações de conservação preventiva evitam a restauração, uma vez que esta é “um mal necessário”.
  • D Ruskin considerava que, uma vez que os monumentos pertencem às gerações futuras, não há jamais qualquer motivo válido para sua destruição.

Segundo Max Dvořák, são origens das ameaças ao patrimônio artístico, exceto:

  • A A busca descabida de embelezamento e renovação.
  • B A falta de legislação eficiente de acautelamento.
  • C A cobiça e a fraude.
  • D As ideias equivocadas a respeito do progresso e das demandas do presente.