Questões de Teorias e Práticas para o Ensino de História (Pedagogia)

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“Os anos de 1889 a 1930 são marcados pelas primeiras tentativas de se pensar a Educação. Todavia o ensino para além de ler e escrever foi para poucos, onde o ensino para as camadas populares estava voltado somente para o trabalho”. Essa afirmação diz respeito a qual período da educação brasileira?
  • A Período Jesuítico.
  • B Período Pombalino.
  • C Período monárquico.
  • D Período Estado Novo.
  • E Primeira República.
Aponte qual a sequência correta sobre a linha do tempo da História da Educação do Brasil: 
1549 – 1759 – 1889 – 1964 – 1985
  • A Substituição de indígenas por negros, Primeira república, Expulsão dos jesuítas, Período ditatorial, Democracia.  
  • B Aulas régias, expulsão dos jesuítas, Primeiro reinado, ditadura militar, redemocratização.
  • C Advento da educação jesuíta, expulsão dos jesuítas, Primeira República, Regime militar, Período democrático. 
  • D Chegada do Marquês de Pombal, obrigatoriedade da educação pública, Aulas régias, o primeiro reinado, democracia.  
  • E Padre Manoel da Nóbrega é extraditado, primeiro reinado, instalação da primeira vila do Brasil, Período getulista, redemocratização. 
É a partir de 1930, no início da _______________ que surgem as reformas educacionais mais modernas. Assim, na emergência do mundo urbano-industrial, as discussões em torno das questões educacionais começavam a ser o centro de interesse dos intelectuais e se aprofundaram, principalmente devido às inquietações sociais causadas pela Primeira Guerra e pela Revolução Russa que alertaram a sociedade para a possibilidade de a humanidade voltar ao estado de barbárie devido ao grau de violência observado nestas guerras:
  • A Era Joanina.
  • B Era D. Pedro.
  • C Era Democrática.
  • D Era Vargas.
  • E Era imperialista.

No ensino de História, os temas de estudos são necessariamente ligados e perpassados por diversas leituras externas às aulas, sendo em muitos casos objetos de debates e de controvérsias que não podem nunca se limitar ao domínio epistemológico da lógica formal [...]. A apresentação dos temas de estudo de História suscitará, em maior ou menor escala, dependendo do nível e da composição social da classe, uma avaliação inicial por parte dos alunos, que possuem, invariavelmente, um conhecimento prévio sobre temas e conceitos propostos para estudo.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005. p. 240.


O texto levanta uma importante discussão que pode ser relacionada ao planejamento das aulas de História.


Considerando esse entendimento sobre o processo de ensino e aprendizagem, os docentes devem 

  • A destacar o que o discente percebe do objeto a ser estudado, dando validade ao seu conhecimento e evitando que as falhas e lacunas desse saber sejam expostas nas aulas.
  • B fazer com que os discentes exponham suas representações sociais sobre o tema proposto para estudo, a fim de identificá-las e, assim, melhor organizar os conteúdos a serem apresentados.
  • C compreender que o papel do discente é, por meio do levantamento do seu conhecimento prévio, completar o que está faltado nas aulas planejadas, com novas informações e dados conceituais.
  • D formular um método que desarticule a relação entre conhecimento prévio, conhecimento científico e conhecimento escolar, para que os discentes sejam protagonistas nas aulas de História.

É possível ser neutro frente à violência da conquista da América? É possível ser neutro frente ao trabalho escravo? É possível ser neutro frente aos campos de extermínio nazistas? É possível ser neutro frente ao bombardeio de Hiroshima e Nagasaki? Ora, é impossível trabalhar esses temas com a mesma isenção do professor que ensina a regência dos verbos, o que não significa que este professor e aqueles das demais disciplinas não tenham compromisso com a educação dos futuros cidadãos. A diferença é que ensinar História também significa comprometer-se com uma estética de mundo, onde guerras, massacres e outras formas de violência precisam ser tratados de modo crítico.

MICELI, Paulo. Uma pedagogia da história? O ensino de História e a criação do fato. São Paulo: Contexto, 2009. p. 41.


De acordo com o texto, o ensino da História se difere das demais disciplinas na medida em que

  • A liberta o educador para apresentar em sala de aula suas convicções e ideologias de forma isenta.
  • B representa a disciplina capaz de analisar os acontecimentos humanos de forma crítica e conceitualmente imutável.
  • C vincula seu conteúdo programático a uma responsabilidade crítica sobre os acontecimentos históricos.
  • D contribui de forma ativa para a formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade.