Questões da Prova do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPE-PE) - Técnico Administrativo - FCC (2018)

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Ao considerar os distintos empregos da palavra “porque”, o autor do texto defende sobretudo a ideia de que

  • A os distintos usos lógicos dessa palavra asseguram que há respostas para todas as perguntas.
  • B as causas e as explicações apontadas por esse termo esgotam suas funções no campo da linguagem.
  • C o campo aberto pelas interrogações humanas vai muito além das respostas dadas pela ciência.
  • D a ciência se vale dessa palavra tanto para interrogar como para explicar o que nos parecia inexplicável.
  • E a razão de ser dessa palavra é expressar a curiosidade que sentimos diante dos fenômenos naturais.

Analisando-se a pergunta do pai e a resposta do médico, deve-se concluir que

  • A a explicação clínica fornecida, como costuma ocorrer, está longe de ser “irretocável”.
  • B a medicina tem explicações que vão muito além das nossas necessidades de conhecimento.
  • C a indagação do pai leva o médico a satisfazê-la com uma explicação objetiva e minuciosa.
  • D os esforços do médico em consolar o pai desesperado levaram-no à máxima precisão científica.
  • E os porquês levantados pelo pai ultrapassam em muito a “superfície causal” da sua experiência.

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

  • A três modalidades distintas (1° parágrafo) = três acepções meritórias.
  • B padecia de má-formação vascular (2° parágrafo) = contraía deformação dos vasos.
  • C Os porquês da ciência são por vezes rasos (3° parágrafo) = As interrogações científicas são inócuas.
  • D excluem de antemão como ilegítimos (3° parágrafo) = descartam previamente como injustificados.
  • E nem sequer arranha (3° parágrafo) = ainda assim não diz respeito.

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

  • A Nas considerações que faz, o autor releva a possibilidade de haver perguntas essenciais para as quais a ciência não está habilitada a responder de forma categórica.
  • B Por razões categóricas, o autor acredita de que mesma as razões da ciência não é possível cobrir o âmbito das infatigáveis curiosidades humanas.
  • C Mesmo que não houvessem perguntas tão difíceis, acabaríamos por proferir indagações cujas a melhor ciência ainda assim não se preparou para responder convenientemente.
  • D O fato de que cabe a ciência dar respostas às nossas aflições, isso não justifica de que ela não as tenha, ocasionalmente, em seu processo altamente expeculativo.
  • E As perguntas em que damos maior importância são também as mais difíceis, à medida em que nossa curiosidade avança por territórios em cuja exploração não somos capazes de levar à cabo.

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do PLURAL para integrar adequadamente a frase:

  • A Não (poder) mesmo caber aos médicos tentar responder às questões metafísicas que nos afligem.
  • B Às vezes se (apresentar) para um ser humano aflito questões que ele está longe de poder responder.
  • C As iniciativas que (tomar), por sua boa vontade, um médico dedicado, nem sempre nos consolam.
  • D Não se (dever) imaginar que as perguntas que são hoje irrespondíveis o sejam para sempre.
  • E Mesmo os médicos a quem se (dedicar) todo o respeito pela competência não são oniscientes.