Questões da Prova do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) - Analista Técnico - Controle Externo - FCC (2013)

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O reconhecimento de que foi um frangote bizarro deve-se ao fato de que o autor

  • A obrigava-se a consultar dicionários, como o de Antônio Houaiss, diante de textos difíceis.
  • B provocava os colegas lançando-lhes palavrões de cuja significação ninguém suspeitava.
  • C lançava mão, sem perder a modéstia, de um vocabulário pouco usual para sua idade.
  • D apregoava sem qualquer modéstia um vasto vocabulário que simulava possuir e dominar.
  • E fazia uso de um amplo e incomum repertório de palavras, inclusive algumas inventadas.

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

  • A a audiência ignara (8o parágrafo) = a recepção anônima
  • B superar em bizarria (1o parágrafo) = ir além na excentricidade
  • C turbilhão de hormônios (1o parágrafo) = congestão de excreções
  • D infelizmente efêmero (6o parágrafo) = afortunadamente transitório
  • E para garimpar palavrões (7o parágrafo) = a fim de discriminar maledicências

Atente para as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, a afirmação o turbilhão de hormônios não explica tudo leva à dedução de que a entrada na puberdade nada tinha a ver com a obsessão do jovem pelas palavras difíceis.

II. Por vezes, o fato de usar um vocabulário nem sempre bem apreendido custava ao autor, quando jovem, algum constrangimento - razão pela qual se aplicou na consulta a dicionários.

III. Quando adolescente, o autor tirava proveito de seu vasto vocabulário para impressionar os amigos, empregando palavras obscuras toda vez que se referia às partes recônditas da anatomia humana.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

  • A II e III.
  • B I e II.
  • C III.
  • D II.
  • E I.

Os vocábulos "almadraque" e "alóbrogo" estão dicionarizados, o que não ocorre com “cripteriótico”. A respeito dessa palavra, comenta o autor: cujo significado, se é que tinha algum, variava conforme a circunstância em que era disparada. Deduz-se desse comentário que o autor considera haver palavras

  • A que voltam a ter sentido depois de terem sido consideradas arcaicas e dispensáveis.
  • B cuja sonoridade é tão bizarra que sempre parecerão inventadas.
  • C que nascem para nomear algo a que ainda falta uma designação precisa.
  • D em que a falta de sentido é tão evidente que ninguém as leva a sério.
  • E cuja invenção permite aplicá-las com significações arbitrárias.

Por EQUÍVOCO quanto à regência verbal ou nominal, é preciso CORRIGIR o segmento sublinhado em:

  • A Ao ver que meu tio se interessava pelo que havia em meu prato, respondi com palavras científicas, deixando-o aturdido.
  • B Devo ao mestre Laudelino uma coleção de excentricidades vocabulares a que, com bom senso, jamais recorri.
  • C Valia-me, por exemplo, de expressões como “ave galiforme da família dos fasianídeos”, de cujo emprego esperava imediata repercussão.
  • D Sabia que palavras estranhas causariam sempre um grande impacto, do qual, no entanto, poucos ousariam admitir.
  • E Íamos ao dicionário não para nos ilustrarmos, mas para precisar o sentido de vocábulos de que nos servíamos com ingênua malícia.