Questões da Prova do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJ-AP) - Analista Judiciário - FCC (2009)

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Uma nova e correta redação da frase:

  • A Não é preciso ser um grande gênio para constatar que vivemos num mundo bárbaro será Ainda que não seja um grande gênio, pode-se verificar de que nosso mundo é bárbaro.
  • B Com certeza há nisso uma reação saudável contra o excesso de otimismo será Há por isso, com certeza, um salutar desvio ao excesso do otimismo.
  • C Quanto mais chocarem o pensamento corrente, mais ganharão em originalidade será Tanto mais forem de encontro às ideias que circulam, tanto mais serão criativos.
  • D Será chamado de ingênuo ou nostálgico todo aquele que quiser algo melhor do que o mundo em que vive será Ver-se-á como puro e saudoso qualquer um que pretender habitar o melhor dos mundos.
  • E Os militares brasileiros entendem mais do problema do que você, será Ao contrário de você, são os militares que entendem bem de tal problema.

A frase em que há incorreção quanto à concordância verbal é:

  • A Não espantarão as atrocidades do nosso mundo a quem já conhece as crueldades de que um homem é capaz.
  • B Nenhum de nós se obrigará a viver num campo de prisioneiros da Sibéria para poder avaliar quão bárbaro é este nosso mundo.
  • C Costumam chocar os pensamentos correntes todo aquele que esteja interessado em promover sua marca de originalidade.
  • D Assiste-se a tantos tristes espetáculos neste mundo que muitos passam a difundir uma visão inteiramente desesperançada de tudo.
  • E Interessou ao autor explorar os drásticos contrastes que há entre os que moram em Beverly Hills e os que vivem em Darfur.

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

  • A Otário é você, que confia de que Obama faça um governo competente, de cujo não há ainda qualquer indício.
  • B Prefira-se morar em Beverly Hills do que morar em Darfur; a esta região falta tudo o que aquela não falta.
  • C Esses doutores, de cujo pessimismo todos conhecem, estão sempre aplicados com a difusão fascinada dos horrores.
  • D É como se a barbárie e a crueldade, às quais esses doutores assistem com indiferença, fossem fenômenos cujo horror devesse ser naturalizado.
  • E O autor está convicto que tais doutores representam um radical pessimismo, de cujo parecem orgulhar-se de ostentar.

Transpondo-se para a voz passiva a construção dada, chega-se à forma verbal indicada entre parênteses em:

  • A para constatar que vivemos num mundo bárbaro (...) (seja constatado)
  • B Quanto mais chocarem o pensamento corrente (...) (estiver chocando)
  • C bom defender a Amazônia (...) (tenha sido defendida)
  • D virou moda anunciar uma espécie de visão trágica (...) (ter anunciado)
  • E Ouço um risinho (...) (foi ouvido)

Depreende-se da leitura do texto que o autor, ao analisar a contribuição de Machado de Assis, conclui que é boa lição

  • A encararmos nossos defeitos, para tentarmos reparálos contando com ajuda do próximo.
  • B esquecermos nossas fraquezas, para que melhor possamos nos concentrar em nossas virtudes.
  • C reconhecermos, por difícil que isso seja, os móveis reais da conduta que apreciamos dar como virtuosa.
  • D analisarmos, com o desprendimento que nos é habitual, as situações críticas em que podemos interferir positivamente.
  • E ponderarmos que as vantagens materiais não compensam nossas mazelas espirituais, por lucrativa que seja uma atividade.