Falta civilidade no trânsito de São Paulo
Estas situações são cotidianas: motoristas fecham o cruzamento, param sobre a faixa de pedestres, atravessam o sinal vermelho, fazem manobras bruscas, estacionam em faixa dupla e buzinam sem parar. E por aí vai.
É no trânsito de São Paulo que mais falta civilidade, segundo 57% dos 1 927 internautas que responderam a uma pesquisa do jornal O Estado de S.Paulo.
Para a socióloga Alessandra Olivato, a raiz do problema está na falta de entendimento do que é público, isto é, do espaço onde todos têm direitos iguais, e do que é privado, onde prevalece a lógica do interesse particular. “No Brasil, é histórico o uso de privilégios em benefício próprio.”
A socióloga entrevistou 54 motoristas de ônibus, lotação, táxi, carros; motoboys e pedestres. “Todos relataram razões particulares, como pressa ou estresse, que julgavam dar-lhes direito de cometer as faltas, mesmo que isso significasse desrespeitar o outro.”
(http://g1.globo.com. Publicado em 25.03.2007. Adaptado)
Assinale a alternativa correta de acordo com as informações do texto.
-
A Dos 1 927 internautas entrevistados pelo jornal, a minoria considera que falta civilidade no trânsito paulistano.
-
B Para Alessandra Olivato, a pressa e o estresse são motivos justos para que motoristas desrespeitem o espaço público.
-
C Segundo a pesquisa do jornal, em São Paulo ocorrem situações de desrespeito no trânsito, mas elas não são corriqueiras.
-
D Para a socióloga, os cidadãos devem compreender que somente existirá civilidade se o que é público prevalecer sobre os interesses pessoais.
-
E A pesquisa de Alessandra Olivato baseou-se exclusivamente em entrevistas com motoristas de diferentes tipos de veículos.