Questões da Prova do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região – Piauí - Analista Judiciário - FCC (2010)

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O texto, em seu todo, deve ser entendido como

  • A uma manifestação pessimista do autor quanto à eficácia das descobertas científicas.
  • B uma reflexão sobre o alcance da ciência, numa perspectiva em que este é relativizado.
  • C um questionamento da atitude dos cientistas que duvidam do poder absoluto da pesquisa.
  • D uma crítica à obsolescência das máquinas, que não acompanham o ritmo das nossas percepções.
  • E um duro questionamento do crescente prestígio das coisas inexplicáveis, cada vez mais numerosas.

No segundo parágrafo do texto, o autor deixa claro que considera

  • A o desconhecido não mais do que uma região do conhecimento que certamente se esclarecerá no futuro.
  • B a existência de mistérios inescrutáveis uma prova de que nossa capacidade de intuir é ainda bastante limitada.
  • C a razão e a intuição operações complementares entre si, numa associação capaz de produzir novos conhecimentos.
  • D os obstáculos sobrenaturais inteiramente ilusórios, uma vez que nossa intuição nos diz que a razão os removerá.
  • E a intuição e a razão degraus imediatamente sucessivos na escalada de um novo conhecimento.

Atente para as seguintes afirmações:

I. No 3º parágrafo, entende-se que o livro Criação imperfeita expressa a posição do autor segundo a qual sempre haverá limites para nossa observação e visão de mundo.

II. No 4º parágrafo, afirma-se que as coisas inexplicáveis, que costumam aterrorizar as pessoas, devem ser objeto de uma investigação racional.

III. No último parágrafo, a frase de Richard Feynman indica que, para esse físico, o desconhecido não deve ser motivo para acreditarmos no sobrenatural.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

  • A I, II e III.
  • B I e II, apenas.
  • C II e III, apenas.
  • D I e III, apenas.
  • E II, apenas.

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

  • A existem mistérios inescrutáveis (2º parágrafo) = ocorrem fenômenos imperceptíveis.
  • B relações de causa e efeito (2º parágrafo) = vinculações pela casualidade.
  • C não são capazes de antecipar (3º parágrafo) = são ineptas para premeditar.
  • D usando nossa intuição e instrumentos (3º parágrafo) = valendo-nos da nossa hesitação e nossos recursos.
  • E Parafraseando o poeta (4º parágrafo) = expressando de outro modo o que bardo disse.

As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:

  • A Quando se partem de regiões obscuras, nossas ideias não poderão ser produtivas.
  • B Duas alternativas sempre haverão, restando-nos sempre a dificuldade de optar entre elas.
  • C Esquivar-se das perguntas que todas as pessoas vivem fazendo implicam um reforço do sobrenatural.
  • D Ao fenômeno cuja natureza os cientistas ignoram costuma o leigo recorrer como prova do sobrenatural.
  • E Não ficaram claro, para os leitores do texto, quais exatamente foram os versos parafraseados do poeta Lucrécio.