Questões de Direito Penal

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Sobre a tentativa, a desistência voluntária e o arrependimento eficaz, é correto afirmar que:

  • A O Código Penal veda que se comine ao crime tentado a mesma pena cominada ao crime consumado.
  • B Na desistência voluntária, o autor impede que o resultado se produza, respondendo pelo crime com pena diminuída típica.
  • C No arrependimento eficaz, o autor desiste de prosseguir na execução, respondendo pelo crime tentado.
  • D Na hipótese de crime que não se consumou por razão alheia à vontade do agente, será aplicada a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

Acerca da causalidade, à luz do Código Penal, é correto afirmar que:

  • A Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado atípico teria ocorrido.
  • B Foi adotada, como regra, a teoria da causalidade adequada sintética.
  • C A causa relativamente independente superveniente não exclui a imputação quando, por si só, deu origem ao resultado temperado.
  • D O resultado de que depende da existência do crime somente é imputável a quem lhe der causa.

Com base no Código Penal, é correto afirmar que:

  • A Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica culposamente.
  • B É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Contudo, nessas circunstâncias, se o erro derivar de culpa e existir previsão legal, o agente poderá ser responsabilizado por crime culposo.
  • C Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos dolosamente.
  • D Ao reparar o dano provocado à vítima de crime de roubo após a consumação do crime, o agente poderá ter sua pena reduzida de um a dois terços.

À luz das disposições trazidas pelo Código Penal a respeito do poder punitivo, é correto afirmar que:

  • A Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. Trata-se de hipótese de crime impossível.
  • B Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta ou relativa do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. Na hipótese, teremos crime impossível previsível.
  • C Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta ou relativa impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. Nessa hipótese, teremos crime tentado.
  • D Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime. Cuida-se de hipótese de crime tentado.

Consideradas as disposições do Código Penal, é correto afirmar que:

  • A O estado de necessidade pode ser alegado por quem tem dever legal de enfrentar o perigo.
  • B Ao atuar sob amparo de uma causa excludente da ilicitude, o agente não pratica crime.
  • C O estrito cumprimento do dever legal exclui a tipicidade derivada.
  • D A legítima defesa afasta a culpabilidade, isentando o agente de pena em abstrato.