Questões de Concursos do Instituto de Previdência do Município de Campinas (CAMPREV)

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A partir da leitura da crônica, pode-se afirmar que o autor se recusa a reclamar da cidade por

  • A discordar do amigo no que diz respeito à existência de buracos e ao custo de vida em geral que, na sua opinião, não são assim tão problemáticos quanto parecem.
  • B acreditar que um escritor não deve abordar problemas cotidianos em suas crônicas, mas se concentrar em temas mais leves, como as amendoeiras e as nuvens.
  • C temer que suas lamentações o tirem do estado de bom-humor em que se encontra atualmente devido a um apaixonamento por uma moça mais jovem do que ele.
  • D considerar que os leitores não suportariam muitos textos com reclamações e por estar em um momento em sua vida pessoal em que se vê propenso a notar as coisas boas da cidade.
  • E preferir falar de outros assuntos, como a moça que manifesta gostar dele e a respeito da qual ele nutre grandes expectativas românticas para um futuro próximo.

A respeito da maneira como o autor estabelece diálogos no interior da crônica, é correto afirmar que

  • A o travessão no primeiro parágrafo introduz uma reclamação feita por um leitor que não aguenta mais ler nos jornais crônicas que tratam dos diversos problemas da cidade.
  • B o trecho – Mas que posso fazer? –, no segundo parágrafo, é dirigido diretamente ao amigo mencionado e demonstra que o autor ficara contrariado com a crítica que recebera.
  • C o autor, em – E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! –, no último parágrafo, dirige-se diretamente aos leitores de sua crônica manifestando surpresa por aquilo que acabara de escrever.
  • D a frase – Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe para o chão –, no último parágrafo, é proferida pelo amigo do autor que o repreende por tratar de coisas abstratas em detrimento dos assuntos mais concretos.
  • E o autor, em – Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? –, no 3º parágrafo, introduz um diálogo com a jovem mencionada logo a seguir. 

Assinale a alternativa em que o termo destacado foi empregado em sentido figurado.

  • A Acho que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos. (2º parágrafo)
  • B Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. (3º parágrafo)
  • C Ah, bem sei que esses encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. (3º parágrafo)
  • D São caprichos de certa fase. Mas que importa? (3º parágrafo)
  • E Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem ilusão. (3º parágrafo)

Assinale a alternativa em que a expressão destacada é termo integrante da oração.

  • A Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever uma semana inteira sem reclamar... (1º parágrafo)
  • B Meu amigo está, como dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. (2º parágrafo)
  • C Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? (3º parágrafo)
  • D Tome tenência, velho Braga. (4º parágrafo)
  • E Deixe a nuvem, olhe para o chão – e seus tradicionais buracos. (4º parágrafo)

No trecho – Esse carinho me faz bem … – (3º parágrafo), o vocábulo destacado, no contexto em que se encontra, pertence à mesma classe de palavras que:

  • A O homem está atento à sua cidade e sobre ela escreve.
  • B As reclamações que se pode ter da vida urbana são muitas.
  • C Sentir-se desejado por alguém é sentimento que empolga.
  • D A adolescência é marcada por vontades passageiras.
  • E O jornalista falou baixo com o amigo que respondia gritando.