Questões de Concursos da Polícia Técnico Científica do Estado do Amapá (POLITEC - AP)

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Entende-se que no contexto do segundo e do terceiro parágrafos devem ser considerados préstimos que os homens sabem tomar da morte

  • A os justos serviços que nos presta a morte quando decide afastar do nosso convívio o que se figura como monstros antropomórficos.
  • B as reais possibilidades que temos de encontrar algum alento religioso depois que experimentamos as perdas dos nossos entes queridos.
  • C as oportunidades que passamos a ter de exercitar nossa humildade assim como as de alimentar os mais altos ideais filantrópicos.
  • D os benefícios que podem advir de uma observação científica dos corpos e de uma intensificação do sentido mesmo do que seja viver.
  • E os estímulos que nos levam à leitura dos autores clássicos, em cujos textos encontramos o menosprezo pela nossa condição de mortais.

De acordo com os estoicos, cuja posição diante da morte está resumida na citação de Sêneca, deve-se viver

  • A de modo a desgarrar-se da ideia de morrer, para que cada dia seja aproveitado como se propiciasse uma abertura para a eternidade.
  • B como se cada dia fosse uma preparação para o que haverá de melhor nos dias seguintes, em vez de se afligir com a possibilidade de morrer.
  • C evitando alimentar toda e qualquer aspiração a um futuro melhor, assumindo-se com coragem e resignação as provações do cotidiano.
  • D desapegando-se do sentido mesmo da vida, o que significa prepararmo-nos para morrer com a dignidade de quem sabe ser humilde.
  • E intensificando-se o sentido de cada dia, de modo que cada experiência cotidiana seja ao mesmo tempo uma totalidade e uma ultimação.

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

  • A é altíssima a incidência (1° parágrafo) // é superlativa a injunção
  • B fazem frente às aspirações (1° parágrafo) // confrontam as idealizações
  • C moléstia que os vitimou (2° parágrafo) // insanidade que os degenerou
  • D Também no plano filosófico (3° parágrafo) // Adstrito ao patamar cognitivo
  • E convite para intensificar (3° parágrafo) // indução para radicalizar

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

  • A Tal como se propagava Sêneca em seus escritos, à humildade de viver devemos com que cada dia seja aproveitado como se ali sentíssemos ultimar a nossa vida.
  • B Há médicos que, por deliberação ou não, acreditam que possam salvar a vida eternamente, esquecendo-se assim da condição de mortalidade que a todos nos assolam.
  • C É próprio do homem saber retirar proveito de seus infortúnios, porquanto mesmo dos mortos mostra-se capaz de colher benefícios para os vivos.
  • D O velho professor deu uma aula de humanidade ao jovem aluno, lembrando-lhe de que a morte não vê causas próprias de acordo com nosso ideal de longevidade.
  • E Há pessoas que à partir da própria experiência, julgam que a morte possa ser sanada tal e qual a induziu o jovem aluno de medicina diante do velho professor.

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:

  • A Não (faltar) a um médico experiente sábias ponderações acerca dos limites implicados em nossa mortalidade.
  • B Às lições de Sêneca (dever) dar atenção todo aquele que pretende viver com estoica sabedoria.
  • C Até mesmo aos mortos (caber) beneficiar-nos com os indícios que se gravam em seus corpos.
  • D Mesmo que não (vir) a faltar a certos homens um mais que largo tempo de vida, continuariam se queixando.
  • E (Haver) de melhor aproveitar a vida, é certo, aqueles que não ficarem calculando o tempo que têm para viver.