Questões de Concursos do Tribunal Regional Eleitoral do São Paulo

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A frase inicial A amizade é um exercício de limites afetivos em permanente desejo de expansão deixa ver, no contexto, que em uma relação entre amigos

  • A os sentimentos mútuos são restritos, devido à desconfiança que sempre estamos a alimentar uns dos outros.
  • B a afetividade é indispensável, embora alimentemos dentro de nós o desejo de uma plena autossuficiência.
  • C a afetividade é verdadeira, conquanto se estabeleça em contornos restritivos que gostaríamos de ver eliminados.
  • D os sentimentos predominantes passam a ser indesejáveis quando se percebe o quanto podem ser falsos.
  • E a afetividade, aparentemente real, revela-se ilusória, diante dos modelos ideais de afeto que conservamos do nosso passado.

Considere as seguintes afirmações: I. No primeiro parágrafo, há a sugestão de que a tolerância e a paciência, qualidades positivas mas dispensáveis entre amigos verdadeiros, dão lugar à recompensa da incondicionalidade do afeto. II. No segundo parágrafo, expressa-se a convicção de que o amigo verdadeiro não apenas releva nossos defeitos como também é capaz de convertê-los em qualidades nossas. III. No terceiro parágrafo, considera-se que da ausência ocasional ou definitiva do amigo não resulta que seus valores e seus pontos de vista deixem de atuar dentro de nossa consciência. Em relação ao texto está correto o que se afirma em

  • A I, II e III.
  • B I e II, apenas.
  • C II e III, apenas.
  • D I e III, apenas.
  • E III, apenas.

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

  • A exercício de limites afetivos (1º parágrafo) = frequência dos traços amistosos
  • B amplamente recompensadas (1º parágrafo) = resgatadas a contento
  • C mais agudas imperfeições (2º parágrafo) = mais intensas irrelevâncias
  • D aponta nossas faltas (2º parágrafo) = indica nossas máculas
  • E por contingência da vida (3º parágrafo) = na ocasião premeditada

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

  • A Sendo falíveis, somos também sujeitos à toda sorte de imperfeições, inclusive a própria amizade não se furta aquela verdade.
  • B O autor do texto considera que, por maior e mais leal que seja, uma amizade tem de contar com os limites da afetividade humana.
  • C A prática das grandes amizade supõem que os amigos interajam através de sentimentos leais, de cujo valor não é fácil discernir.
  • D Não se devem imaginar que os nossos defeitos escapem na observação do amigo, por onde, aliás, devemos ter boas expectativas.
  • E Requer muita paciência e muita compreensão os momentos em que nosso amigo surpreende-nos os defeitos que imaginávamos ocultos.

A frase em que há emprego da voz passiva e em que todas as formas verbais estão adequadamente correlacionadas é:

  • A Um amigo de verdade seria sempre necessário para que fôssemos impelidos a acreditar mais em nós mesmos.
  • B A ausência do amigo seria uma lacuna insanável caso não venhamos a contar com nossa memória, que nos povoa com imagens.
  • C Ao passarmos a olhar as coisas com os olhos do amigo que perdemos, estaríamos convencidos do valor que déramos à sua perspectiva.
  • D São falsos amigos aqueles que, em qualquer ocasião, passassem a desfiar elogios quando, de fato, merecermos recriminações.
  • E Teríamos tido decepções com alguns amigos se esperarmos que eles possam nos oferecer todo o afeto de que precisássemos.