Questões da Prova da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (AL-AP) - Analista Jurídico - FCC (2020)

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No primeiro parágrafo fundamenta-se a tese de que a longevidade de tantas obras de arte deve-se

  • A ao caráter de sua linguagem, que o artista prefere não determinar para que sua arte possa significar tudo o que cada um pode achar dela.
  • B ao seu poder de resistência ao tempo, entendendo-se por isso a capacidade que ela tem de expressar ideias fortemente contrárias às que dominam em cada época.
  • C aos misteriosos caprichos da linguagem artística, que por sua natureza resiste à proposição de algum sentido claramente inteligível.
  • D à capacidade de renovação de seu sentido, o que ocorre em virtude de vir a atender expectativas de novos públicos, em diferentes épocas.
  • E à possibilidade que a arte tem de satisfazer o gosto das elites culturais de cada época, responsáveis pela fixação de um padrão estético permanente.

A expressão É um paradoxo, no segundo parágrafo do texto, aplica-se

  • A à longevidade própria das obras de arte que se programaram para uma curta duração.
  • B à resistência de uma obra ao passar do tempo que já apagou tudo o que a fizera nascer.
  • C ao fato de uma obra de arte durar tanto mais quanto mais apegada às suas origens.
  • D à pouca maleabilidade da linguagem das obras de arte que se revelam permanentes.
  • E à qualidade das obras de arte que mais resistem às épocas quanto menos as espelham.

Está clara, correta e coerente com o sentido do texto a seguinte formulação:

  • A As obras de arte imperescíveis são aquelas que sabem traduzir tudo o que em diversas épocas são capazes de interpretá-las.
  • B Cabem aos receptadores culturais de cada época valorizar o sentido que nas obras de arte mais qualificadas venham a se determinar.
  • C Obras de um passado bastante remoto deixaram-nos um legado o qual nos causa espanto, pela vivacidade que ainda permanecem à despeito do tempo.
  • D São as diferentes gerações de público as responsáveis maiores pela permanência das obras de arte, haja visto aquelas de cujo sabor clássico se atualiza para nós.
  • E Fala-se no texto sobre essa capacidade que têm as obras de arte de se atualizarem em cada época, satisfazendo expectativas de sentido de sucessivas gerações.
É um paradoxo, este, o de algo permanecer vivo quando tudo o que o produziu já feneceu.

Essa frase do texto ganha nova e correta redação, sem prejuízo para seu sentido essencial, em:
  • A Quando pelos fatores que a produziram permanecem vivas, tais obras não deixam de se constituir paradoxais.
  • B Eis o paradoxo: mostrar-se ainda viva uma obra para a qual deixa de concorrer exatamente as causas que lhe fizeram nascer.
  • C É paradoxal que se mostre permanentemente viva uma obra de arte, quando já não existe nada do que provocou sua criação.
  • D Ocorre um paradoxo, que se revela na obra de arte em cujo mérito é sua permanência acima de tudo o que já morreu.
  • E Ainda que hajam morrido suas razões de ser, há obras de arte que, paradoxalmente, não as ocorre o mesmo fenecimento.

Em uma cidade, dentre os meios de transporte sobre duas rodas (bicicletas e motos), 12,5% são bicicletas. A fim de aumentar a participação de bicicletas, o prefeito incentivará o aumento no número de bicicletas e a diminuição no número de motos. O valor de x para, aumentando o número de bicicletas em x% e, simultaneamente, reduzindo o número de motos em x%, dobrar a participação das bicicletas, em relação ao total dos meios de transporte sobre duas rodas, é

  • A 40
  • B 30
  • C 50
  • D 25
  • E 55