Khan (2013) aponta algumas proposições sobre como seria avaliado tanto o desempenho quanto o potencial dos alunos na escola do futuro. Primeiro, ele sugere a eliminação das notas e propõe que a ênfase da avaliação também não recaia sobre aspectos imediatos e circunstanciais, mas sobre algo que pudesse e devesse ser retomado depois, refinando as habilidades do aluno. Khan (2013), reconhecendo a dura verdade de que exames padronizados nunca serão perfeitos, poria muito menos ênfase neles do que ocorre atualmente. Em vez disso, o referido autor proporia, como aspectos centrais da avaliação do aluno, duas coisas:
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A uma prática sustentada da metacomunicação, por meio de um formulário de acompanhamento sistêmico e de estímulos ao aluno, e um quadro sinóptico consistente e significativo, a fim de favorecer a autoconstrução dos saberes.
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B um relatório avaliativo individual, com registro continuo e sistemático acompanhando o progresso do aluno, de modo processual, e uma interpretação do repertório cognitivo e comportamental observável, de modo original, aprofundado e qualitativo.
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C um roteiro de autoavaliação, como instrumento que permita a visão de todo o processo, e um diário com constantes feedbacks acerca do desempenho e potencial do aluno no seu percurso de aprendizagem.
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D uma narrativa contínua, ao longo dos anos, não só do que o aluno aprendeu, mas como aprendeu, e um portfólio do trabalho criativo dele.
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E uma ampliação da observação formativa, em que o aluno é avaliado por inteiro, e um anedotário para registro da construção de competências centradas nas aprendizagens do aluno.