Questões da Prova do Companhia do Metropolitano de São Paulo (METRÔ-SP) - Psicólogo - FCC (2008)

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David E. Zimmerman acredita que ainda continua válida a clássica "equação etiológica" (ou "série complementar") formulada por Freud (1916), por meio da qual ele postula que são três os fatores formadores da personalidade da criança: os heredo-constitucionais, as antigas experiências emocionais com os pais e

  • A a evolução das capacidades sensoriais, motoras e intelectuais.
  • B a transmissão hereditária de características adquiridas de gerações anteriores.
  • C as experiências traumáticas da realidade da vida adulta.
  • D alguns fatores de natureza orgânica, como são alguns possíveis defeitos genéticos.
  • E os hemisférios cerebrais, que impõem certos talentos e não outros.

As etapas evolutivas na formação da personalidade da criança não são estanques e nem de uma progressão absolutamente linear - antes, elas se transformam, superpõem e interagem permanentemente entre si. Os diferentes momentos evolutivos deixam impressos no psiquismo aquilo que Freud denominou de pontos de fixação, em direção aos quais eventualmente qualquer sujeito pode fazer um movimento de regressão. Os pontos de fixação formariam-se a partir de uma exagerada

  • A gratificação ou frustração de uma determinada zona erógena.
  • B resistência a fazer vir à tona lembranças esquecidas.
  • C frustração gerada a partir de uma experiência de abuso sexual.
  • D repressão que o ego faz de toda percepção que cause algum sofrimento.
  • E reação comportamental negativa (RCN).

A Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10 considera que o Transtorno Delirante (F22.0) é caracterizado pelo desenvolvimento de um delírio

  • A associado a outro, que permanece pelo período de aproximadamente três meses.
  • B isolado ou de um conjunto de delírios relacionados entre si, que são usualmente persistentes e muitas vezes duram toda a vida.
  • C isolado ou de um conjunto de delírios, que não são usualmente persistentes e muitas vezes duram alguns meses.
  • D continuado, que permanece pelo período de aproximadamente um ano, para ser considerado verdadeiramente um transtorno.
  • E recorrente, com intervalos de aproximadamente um ou dois meses entre cada episódio delirante e outro.

Jurema Alcides Cunha afirma que a história pessoal (ou anamnese) pressupõe uma reconstituição global da vida do paciente, como um marco referencial em que a problemática atual se enquadra e ganha significação. Acredita que, freqüentemente, a anamnese é delineada

  • A por uma série de dados, conseguidos exaustivamente, em busca de uma precisão cronológica, mas que essa tarefa é importante para a seqüência do atendimento e que não deve ser suprimida ou resumida.
  • B a partir de registros detalhados sobre o desenvolvimento da criança nas diversas áreas do desenvolvimento e que ela é primordial no início de qualquer psicodiagnóstico.
  • C de forma mais sistemática e formal, produzindo um acúmulo de dados que não contribuem para o entendimento do caso, mas tendo sentido quando há suspeitas de desvios de desenvolvimento numa criança.
  • D a partir de muitos dados, que não têm conexão com a enfermidade corrente, sendo melhor concentrar-se em colher informações sobre o momento presente.
  • E não só conforme os objetivos do exame e dependendo do tipo e da idade do paciente, mas deve necessariamente oferecer um espectro genérico e abrangente da história pessoal, em todos os casos, já que informações adicionais podem surgir.

Jeremy D. Safran afirma que avanços no campo da psicologia experimental abriram caminho para uma reconsideração das suposições básicas a respeito da relação entre a emoção e a cognição e que uma importante distinção entre a teoria comportamental-cognitiva e a teoria experimental é que as intervenções comportamentaiscognitivas baseiam-se em uma estrutura metateórica que entende que as mudanças resultam de uma tentativa

  • A intencional de provocar reações adequadas e prazerosas.
  • B não intencional de modificar o comportamento desejado.
  • C não intencional para modificar as emoções identificadas no processo.
  • D planejada com o objetivo de compreender a origem das emoções apresentadas.
  • E intencional de modificar o self (autocontrole).