Questões da Prova da Polícia Rodoviária Federal (PRF) - Agente Administrativo - FUNCAB (2014)

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Com relação ao fragmento da crônica de João do Rio, é correto afirmar que:

  • A esse novo artefato, mais do que injunções de natureza econômica, impõe uma reestruturação da forma de viver.
  • B há valorização do espaço público como locus privilegiado de vivências sociais, de estética e de prazer.
  • C nos centros urbanos, cresce o desejo de “ser moderno", estimulado pelas novas aspirações, pela busca de elementos de status e distinção.
  • D o carro é um poderoso libelo a denunciar os parâmetros artificiais da rua a que o homem estava submetido anteriormente.
  • E a chegada do automóvel ilustra a trajetória da mobilidade e da motorização da sociedade.

À época em que a crônica foi escrita, o flâneur transitava pelas ruas e flanava.

“FLANAR, v. int. Passear ociosamente: vagabundear". Charles Baudelaire desenvolveu um significado para flâneur de “uma pessoa que anda pela cidade a fim de experimentá-ia". Portanto flanar pela cidade significava transitar prestando atenção em detalhes, minúcias, que só um verdadeira flâneur consegue perceber.

Uma passagem do texto que contraria esse conceito é:

  • A “Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou, arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis.’ (§ 2)
  • B “Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja." (§ 4)
  • C “O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações." (§ 1)
  • D “Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano.' (§ 2)
  • E “Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora-nos.” {§ 4)
  • E os fatigados anjos, da morte poderão, se não entrar em férias, ao menos relaxar um pouco, (texto 2 - § 5)
  • Não, se lhe pode resistir, (texto 1 - §4]
  • E os fatigados anjos, da morte poderão, se não entrar em férias, ao menos relaxar um pouco, (texto 2 - § 5)
  • Não, se lhe pode resistir, (texto 1 - §4]

Em uma das alternativas a seguir, o termo destacado do texto 2 funciona como objeto direto da oração a qual pertence. Assinale-o,

  • A “cansados" (§ 1)
  • B “por todo esse desperdício" (§ 1)
  • C “ restos de vidas" (§ 1)
  • D “de autoridade e respeito" (§4)
  • E “Todo o seu ar" (§ 2)

Que efeito de sentido a repetição do sujeito “Os anjos da morte’ cria no primeiro parágrafo?

  • A Promove a ideia de que, diante da dor cotidiana, para que se promova a vida, os motoristas devem ser punidos.
  • B Amplia a expectativa sobre a ideia a ser desenvolvida, mas ao mesmo tempo, provoca repetição desnecessária.
  • C Pretende indicar a relação de dependência sintática e semântica entre os elementos da oração, além de reforçar a ideia do trágico e da dor.
  • D Estabelece relação de bem-estar social que esses anjos causam para as pessoas que necessitam de ajuda em momentos de acidente.
  • E Reitera a imagem negativa da morte provocada pela irresponsabilidade no trânsito e dá ideia de uma ação interminavelmente trágica.

O termo destacado está corretamente analisado em

  • A “Os motoristas americanos e europeus impressionam PELA EDUCAÇÃO."/complemento nominal.
  • B “E os fatigados anjos DA MORTE poderão, senão entrar em férias, ao menos relaxar um pouco." / adjunto adnominal.
  • C “Os anjos da morte suspiram POR TODO ESSE DESPERDÍCIO."/agente da passiva.
  • D “Os anjos da morte estão cansados DE NOS RECOLHER" / objeto indireto.
  • E "Mas há um número impressionante DE ADULTOS” / objete direto preposicionado.