Questões da Prova da Prefeitura Municipal de Ibaté - Médico clínico geral - VUNESP (2019)

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As informações do texto permitem afirmar que a avó do narrador

  • A mostrou bom humor ao descobrir que Dagoberto era um profissional ainda bastante desconhecido em São Paulo.
  • B descobriu a vida criminosa de Dagoberto, que também pretendia cooptar outros membros da família para os delitos.
  • C ficou encolerizada quando conseguiu provas de que Dagoberto transformou-se em um bandido de alta periculosidade.
  • D acreditou piamente que Dagoberto tivesse enveredado por caminhos escusos, razão pela qual o filho estaria vivendo em São Paulo.
  • E comparou a derrocada profissional de Dagoberto a uma vida de banditismo, na qual os dias se sucedem sem pompa e glamour.

Nas passagens “meu tio perguntou, estupefato.” (3º parágrafo), “afirmou, concluindo a censura” (6º parágrafo) e “declarou, toda pomposa, vovó” (8º parágrafo), os termos em destaque significam, correta e respectivamente:

  • A admirado; apologia; orgulhosa.
  • B confuso; argumentação; convicta.
  • C perplexo; repreensão; imponente.
  • D resignado; contestação; generosa.
  • E resiliente; observação; opulenta.

Considere as passagens do texto:



• – Você é uma ovelha negra – ela acusou titio. (2º parágrafo)


• E eu, pobre de mim, logo estaria no mesmo caminho, desrespeitando a própria avó. (5º parágrafo)


Que é que ele podia dizer? (10 º parágrafo)


• E, durante longos seis meses, não dirigiu mais a palavra a mim nem a tio Dagoberto. (12º parágrafo)



De acordo com a norma-padrão, no contexto em que estão empregadas, as orações em destaque podem ser substituídas, respectivamente, por:

  • A ela o acusou / desrespeitando a ela / Que é que ele podia dizer a ela? / não dirigiu mais a palavra à nós.
  • B ela acusou ele / desrespeitando-lhe / Que é que ele podia dizer à ela? / não dirigiu mais para nós a palavra.
  • C ela acusou-lhe / desrespeitando à ela / Que é que ele podia dizê-la? / não nos dirigiu mais a palavra.
  • D ela acusou-no / desrespeitando ela / Que é que ele podia dizer-lhe? / não dirigiu mais a nós a palavra.
  • E ela o acusou / desrespeitando-a / Que é que ele podia dizer-lhe? / não nos dirigiu mais a palavra.

Assinale a alternativa em que, no contexto da narrativa, os trechos transcritos são empregados, respectivamente, como uma justificativa e como uma conjectura.

  • A Quando tia Eva saiu com as crianças, vovó, a sós conosco, afinal, falou. (1º parágrafo) / – Você é uma ovelha negra – ela acusou titio. (2º parágrafo)
  • B Trabalho em dois hospitais, tenho meu consultório... (3º parágrafo) / ... se não tivesse feito nada de errado, não estaria escondido aqui em São Paulo... (8º parágrafo)
  • C – E não adianta mentir para mim! (6º parágrafo) / E eu, pobre de mim, logo estaria no mesmo caminho, desrespeitando a própria avó. (5º parágrafo)
  • D – Mas que é que eu fiz, mamãe? (7º parágrafo) / E disse mais: que ele devia ser um criminoso ou coisa pior. (5º parágrafo)
  • E ... e ficou trancada no quarto, até o dia seguinte, quando voltou para Ibaté. (11º parágrafo) / Que é que ele podia dizer? (10º parágrafo)

Assinale a alternativa em que o enunciado atende à norma-padrão de concordância e de colocação pronominal.

  • A Quando saiu as crianças e tia Eva, eu e tio Dagoberto fomos surpreendido pela vovó, que falou-nos sobre suas desconfianças.
  • B Acontecia, segundo a vovó, coisas muito estranhas, que comprometiam tio Dagoberto. Daí a razão de ele ter mudado-se para São Paulo.
  • C As acusações da vovó deixaram tio Dagoberto agoniado e de boca aberta. Realmente ele nunca sentiu- -se tão ofendido na vida.
  • D Couberam à vovó as palavras finais, antes de virar- -se e ir para o quarto, onde ficou trancada. Agora se manteria calada até ir embora.
  • E Passou seis meses sem que nem eu nem tio Dagoberto conversasse com a vovó. Me parecia que ela nunca mais seria a mesma.