O vendedor de amendoim
Quase todo mundo já teve oportunidade de observar o vendedor de amendoins na praia: ele passa gritando e dando uma amostra de seu produto para os banhistas, caminha alguns metros repetindo esse gesto para depois voltar.
Enquanto ele vai, os veranistas comem o amendoim recebido – até porque é de graça! – e quando ele volta quem gostou tem a oportunidade de comprar um pacotinho, momento em que o vendedor concretiza seu negócio.
E o que significa o caso desse simples vendedor de praia?
Ele representa o melhor exemplo de como o empresário deve tratar o consumidor. Vejamos por que: em primeiro lugar o vendedor faz uma propaganda honesta, oferecendo de graça seu produto para que o consumidor experimente; depois ele somente vende para o consumidor que de fato quer comprar, uma vez que o produto foi previamente examinado, testado e aprovado.
Quanto ao consumidor que experimentou, mas não comprou, ainda assim o foi bem-feito.
O custo do amendoim oferecido gratuitamente faz parte do custo total do negócio, porém funciona como investimento, pois, apesar de não comprar, o consumidor fica com lembrança da boa imagem que o vendedor construiu, respeitando inclusive seu desinteresse em adquirir o produto. E por isso esse consumidor torna-se um cliente em potencial, podendo adquirir o produto em outra oportunidade.
É esse recado. O fornecedor tem como alvo de seu negócio o consumidor, devendo respeitar seus reais desejos e necessidades, estando pronto para atendê-lo quando a oportunidade surge.
A oferta dos produtos e serviços deve ser honesta e expectativa de lucro não pode ter um caráter imediatista. O lucro é decorrência do bom relacionamento com o consumidor. É bom lembrar: um consumidor satisfeito é um cliente fiel!
(NUNES, 1997)
Qual o objetivo do texto?