Questões da Prova da Prefeitura Municipal de Santa Rosa do Sul - Técnico - Enfermagem - PS Concursos (2022)

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Luís Fernando Veríssimo é um dos mais aclamados cronistas da atualidade. Assinale a alternativa que defina de forma mais precisa o gênero discursivo crônica:
  • A É uma narrativa normalmente pouco extensa que abusa da linguagem conotativa em busca de um intenso rigor formal.
  • B É um gênero híbrido que traz elementos tanto do jornalismo como da literatura que aborda questões do cotidiano.
  • C É um gênero teatral mais curto, haja vista o alto número de falas das personagens.
  • D É impossível retratar com precisão o que é uma crônica, haja vista a total ausência de rigor formal em sua natureza.
  • E Faz parte do gênero lírico, em virtude de abordar os sentimentos mais comuns no cotidiano das pessoas.

No trecho abaixo existe uma palavra homógrafa, ou seja, que apresenta o mesmo som, porém diferentes grafias em diferentes contextos:

Conta pro Rogério em quantas divididas você entrou na sua vida. Conta por que o Simão acabou chefe da sua seção enquanto você continuou onde estava. Conta!

Assinale a alternativa em que a palavra destacada (sessão, seção ou cessão) foi usada de forma equivocada segundo as normas da gramática da língua portuguesa:

  • A Se nos apressarmos, conseguiremos chegar a tempo da sessão das 21h.
  • B Por favor, onde fica a sessão de frios?
  • C Felizmente, o pai deixou claro em seu testamento a cessão de suas terras.
  • D Roberto não gostou quando trocado de seção em sua empresa.
  • E Está pronto para mais uma sessão de derrota no xadrez?
O personagem Rogério corrige o pai em relação ao uso do verbo haver, porém é interrompido no momento em que explicaria ao pai o motivo de seu equívoco. Assinale a alternativa que explica corretamente o motivo do erro de Luiz Otávio:
  • A Neste contexto o verbo haver não vai para o plural, por tratar-se de um relato de tempo transcorrido.
  • B O verbo haver nunca é conjugado no plural, ficando indefinidamente na terceira pessoa do singular.
  • C O verbo haver em alguns contextos não apresenta sujeito, por exemplo, quando apresenta sentido de existir, como no caso da crônica.
  • D O verbo haver, quando conjugado no futuro, o que é o caso mostrado na crônica, nunca apresenta sujeito, por isso ficaria no singular.
  • E Como naquele contexto o verbo apresenta sujeito indeterminado, o verbo obrigatoriamente deve permanecer na terceira pessoa do singular.
Assinale a alternativa em que o uso da vírgula NÃO é explicado de maneira satisfatória entre parênteses:
  • A Você não podia ter perdido aquela bola, Rogério. (a vírgula está isolando um vocativo)
  • B Luiz Otávio… – começou a dizer a mãe, mas o pai continuou. (sempre é usado vírgula antes de conjunções adversativas)
  • C Em bola dividida, não existe amigo. (Adjunto adverbial deslocado de sua posição habitual é isolado por vírgula)
  • D Não teve. Entrou mais decidido do que ele na bola, ficou com ela e eles ganharam o jogo. (separar orações coordenadas assindéticas)
  • E Está me ouvindo, Rogério? (Separar uma expressão explicativa)
A partícula “se” apresenta diferentes funções dentro da língua portuguesa. Assinale a alternativa em que a definição de “se” apresentada entre parênteses é a desempenhada pelas orações apresentadas abaixo:
  • A Ele tem que aprender que, numa bola dividida como aquela, se entra pra rachar. (conjunção integrante)
  • B E se ele machucasse o Rubem? (conjunção condicional)
  • C Aí é que você se engana. (índice de indeterminação do sujeito)
  • D Pois fiquem sabendo que o que se aprende na vida [...] (conjunção condicional)
  • E [...] é muito mais importante do que o que se aprende na escola. (pronome reflexivo)