Questões da Prova da Prefeitura Municipal de São José - Arquiteto - IESES (2019)

Português Ortografia | Grafia e Emprego de Iniciais Maiúsculas |

Prefeitura Municipal de São José - Arquiteto - IESES (2019)

Assinale a alternativa em que NÃO haja erros ortográficos:

A O Deus da parecença / que nos costura em igualdade / que nos papel-carboniza / em sentimento / que nos pluraliza / que nos banaliza / por baixo e por dentro, / foi este Deus que deu / destino a meus versos[...] (Elisa Lucinda)
B Prefiro os que me criticam, porque me corrijem, aos que me adulam, porque me corrompem. (Santo Agostinho)
C As papoulas sangrentas, censuais... / Andam asas no ar; e raparigas, / Flores desabroxadas em canteiros, / Mostram por entre o ouro das espigas / Os perfis delicados e trigueiros[...] (Florbela Espanca)
D Ah! Arrancar às carnes lasseradas / seu mísero segredo de consciência! / [...]E quem vestiu de monja a andorinha, / [...]quem cinzelou estrelas no jasmim? (Florbela Espanca)

Português Ortografia | Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos |

Prefeitura Municipal de São José - Arquiteto - IESES (2019)

Assinale a alternativa que se aplica sobre o verbo arguir, de acordo com as regras de acentuação, na oração: “Não arguo contra a escolha da mesa diretora, porque os indivíduos escolhidos são idôneos”:

A O verbo arguir, assim como os verbos apaniguar e obliquar, têm as formas rizotônicas (cuja sílaba tônica recai no radical) com o u do radical tônico com acento agudo.
B O verbo arguir, na oração, não leva acento agudo na vogal tônica u nas formas rizotônicas (aquelas cuja sílaba tônica está no radical).
C O verbo arguir tem acento, assim como delinquir, ambos têm a forma rizotônica a e i do radical com acento agudo.
D Arguir deve levar acento agudo nessa conjugação, pois é um verbo regular, seguindo as regras de um verbo regular.

Português Concordância verbal, Concordância nominal | Sintaxe |

Prefeitura Municipal de São José - Arquiteto - IESES (2019)

Assinale a alternativa que apresenta a concordância nominal INCORRETA:

A Os aspectos culturais greco-latinos que nos apresentaram foram muito elucidativos.
B Eles queriam que pensassem que estavam distraídos, mas, na realidade, estavam bem alerta!
C O diretor enviou, inclusa na correspondência, a errata da ata da reunião.
D Após a brincadeira com seus primos, Élida decidiu que estava quites.

Português Regência | Sintaxe |

Prefeitura Municipal de São José - Arquiteto - IESES (2019)

Leia as assertivas a seguir:

I. Ela ameaçou com denunciá-lo, caso ele continuasse a assediá-la.

II. Aquela gente carecia de cuidados básicos de higiene e saúde.

III. Ele sempre se sai da sua e acaba não sendo punido por suas calúnias.

IV. Os pais ansiavam em vê-la recebendo seu diploma, afinal!

Assinale a alternativa que se aplica quanto à regência dos verbos acima:

A Apenas assertivas II e III estão incorretas.
B Apenas assertivas I e IV estão incorretas.
C Apenas assertivas III e IV estão incorretas.
D Apenas assertivas I, II e III estão incorretas.

Português

Prefeitura Municipal de São José - Arquiteto - IESES (2019)

Esta questão foi anulada pela banca organizadora.

Assinale a alternativa em que haja um ou mais erros de ortografia ou conjugação, concordância ou regência nominal ou verbal dentro do contexto dos períodos abaixo: (trechos extraídos de Casa de Pensão, do escritor naturalista brasileiro, Aluísio Azevedo, 1884)

A Apesar de inteligente e de brasileiro, Campos nunca logrou espantar de sua casa o ar triste que a ensombrecia. À mesa, quando raramente se palestrava, era sempre com muita reserva; não havia risadas expansivas, nem livres exclamações de alegria. Os hóspedes, pobre gente de província, faziam uma cerimônia espessa; o guarda-livros poucas vezes arriscavam a sua anedota e só se determinavam a isso tendo de antemão escolhido um assunto discreto e conveniente.
B Todos os pequenos da aula tinham birra ao Pires, homem grosseiro, bruto, nele enxergavam o carrasco, o tirano, o inimigo e não o mestre; mas visto que qualquer manifestação de antipatia redundava fatalmente em castigo [...] as pobres crianças iam-se habituando [...] ao servilismo e à mentira. Os pais ignorantes, viciados pelos costumes bárbaros do Brasil, atrofiados pelo hábito de lidar com escravos, entendiam que aquele animal era o único professor capaz de “endireitar os filhos”.
C E, puxando a cadeira para mais perto de Amâncio, falou-lhe em voz baixa. Que no Rio de Janeiro era preciso terem um amigo sincero, que não “primasse nos menus”, mas que fosse capaz, que tivesse imputabilidade moral! – Amâncio estava defronte de duas estradas; uma que conduzia à verdadeira felicidade, e outra que conduzia à desordem, ao vício e à completa desmoralização! Que não se deixe levarem pelos pândegos!... E olhava à esconsa os dois outros companheiros. Aquilo eram gente sem nada a perderem!... Amâncio, enfim, que aparecesse no domingo e teriam ocasião de falar mais de espaço. Não deixasse de ir: haviam muito o que dizer e conversar.
D Oh! ele agora pensava em Ângela com muito mais ternura; nela resumia toda a família e tudo o que houvesse de bom no seu passado. Só com a ausência pôde avaliar o muito que a respeitava e o muito que a estremecia. Ele, que não chorara ao despedir-se da mãe; Ele, que algumas vezes chegou até a aborrecer-se de seus desvelos e da insistência de seus carinhos – agora não a podia ter na memória, sem ficar com o coração opresso e os olhos relentados de pranto.