Questões da Prova da Prefeitura Municipal de Tremembé - Professor - Educação Básica - Instituto Excelência (2019)

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O texto é a primeira parte da coletânea de crônicas denominada História de trinta dias, de Machado de Assis. Nessa introdução, qual é o fato justificado pelo autor?

  • A Antes, ele publicava suas crônicas a cada quinze dias. Agora, precisará publicá-las a cada trinta dias e as notícias ficam desinteressantes depois de tanto tempo.
  • B Ele não teve tempo de escrever essa crônica no período regular. Atrasou-se e levou trinta dias para escrever, de forma que a crônica já estava velha quando foi publicada.
  • C As crônicas seguintes serão sobre assuntos ultrapassados e o autor culpa-se por não as ter escrito antes.
  • D Nenhuma das alternativas.

Por que o autor diz que trinta dias é pouco menos de um século?

  • A O autor afirma que a mente das pessoas não é capaz de armazenar informações ocorridas há mais de quatro semanas.
  • B A crônica jornalística costuma abordar temas recentes e trinta dias é tempo suficiente para a notícia ficar velha.
  • C O autor garante que, depois de trinta dias, as notícias já estão estabilizadas e é o momento exato de escrever sobre elas, pois já são fatos pertencentes à história.
  • D Nenhuma das alternativas.

“Assim como as árvores mudam de folhas, as crônicas mudam de título.” Esse início faz referência às alterações sofridas na publicação das crônicas do autor na revista Ilustração Brasileira. Apesar desse fato não estar explícito no texto, marque a opção que mais se aproxima do ocorrido, a partir das referências presentes na crônica.

  • A É comum que um autor mude os títulos de suas crônicas periodicamente.
  • B A revista que publicava suas crônicas alterou a periodicidade das publicações de quinzenal para mensal. Assim, a seção "História de quinze dias" passou a ser chamada de "História de trinta dias".
  • C Machado afirma que o título das crônicas não é muito importante para a obra, de forma que pode ser alterada sem problemas.
  • D É apenas uma metáfora que compara a crônica com uma árvore. Não é possível interpretar algo além disso.

“Menos nas minhas costas que neste momento parecem uma encosta do Vesúvio. Lá me escapou um trocadilho... não risco; antes isso que uma injúria.” O autor sugere que soltou um trocadilho involuntário. Entretanto, é possível relacionar esse trecho com a posição do autor diante das alterações ocorridas em suas publicações, tema principal discutido no texto. Nessa linha de pensamento, marque a opção que mais se aproxima dessa interpretação.

  • A O autor prefere que suas publicações sejam mensais. Assim, apesar de culpar o tempo – o barbudo Cronos – ele acredita que suas crônicas serão um sucesso explosivo, como o vulcão de Vesúvio.
  • B O autor não estava satisfeito com as alterações da revista, que mudou suas publicações quinzenais para mensais. Assim, ao invés de escrever algo ofensivo, ele preferiu fazer um trocadilho que o compara com uma região destruída por um vulcão.
  • C Apesar de não estar satisfeito com as alterações da revista, o autor não reclama. O trocadilho foi apenas uma brincadeira que ele até pensou em riscar, mas preferiu deixar, pois os trocadilhos são muito úteis para as crônicas.
  • D O trocadilho com a região vulcânica expressa o sentimento de felicidade do autor em ter suas publicações alteradas. Como um vulcão, ele estava explodindo, mas de alegria.

Apesar da gramática normativa exigir que advérbios e locuções adverbiais deslocadas sejam separados por vírgula, é muito comum que diversos autores, mesmo os renomados, não sigam essa norma. Marque a opção em que a vírgula deveria ter sido utilizada.

  • A Quem se lembra de coisas que sucederam há quatro semanas?
  • B Nem há outra utilidade nos trocadilhos.
  • C Houve no princípio do mês uma mudança ministerial.
  • D Os acontecimentos não são de primeira frescura.