Questões da Prova do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima - Analista Judiciário - FCC (2015)

Limpar Busca

No desenvolvimento do texto, o autor deixa transparecer

  • A extrema seriedade ao tentar instruir um candidato, com o objetivo de garantir-lhe sucesso na eleição, ainda que não haja vaga para essa pretensão.
  • B indecisão sobre se haverá meios eficazes para orientar um candidato, já que o próprio autor é um dos escritores que fazem parte do quadro da Academia.
  • C aconselhamento ao candidato que desista de seu intento, com a certeza de que será um perdedor, visto que muitos outros já não conseguiram ser eleitos.
  • D tratamento irônico a respeito das pretensões de um candidato a vaga na Academia, pretensão extemporânea, pois o quadro está completo.
  • E incentivo a quem lhe escreve, de consultar outros acadêmicos, dado que se trata de candidato merecedor de pertencer ao grupo.
O consultado poderá dizer consigo que “praga de urubu não mata cavalo”.

Infere-se, a partir da referência ao dito popular, que o autor
  • A busca questionar o mal-estar que sentiu ao receber a consulta do provável candidato, apoiando-se na sabedoria popular, fato que contraria sua formação erudita de acadêmico.
  • B se vale da sabedoria popular para considerar-se imune a um eventual desejo secreto do candidato de que surja a vaga com a morte de um dos acadêmicos, até mesmo a dele.
  • C se considera inteiramente livre de quaisquer compromissos relativos à consulta que lhe foi enviada, esquivando-se, também, de tentar conseguir votos para o suposto candidato.
  • D deseja, secretamente e de antemão, que o candidato não consiga comprovar que tem o mérito necessário para justificar sua pretensão de fazer parte da Academia.
  • E procura justificar sua isenção quanto ao questionamento do candidato, mesmo pondo de lado o fato de perceber certo mau agouro embutido na consulta que lhe foi enviada.

No Dicionário Houaiss encontra-se que sodalício é palavra que designa grupo ou sociedade de pessoas que vivem juntas ou convivem em uma agremiação; confraria.

Deduz-se corretamente que, segundo o autor, o emprego da palavra reflete

  • A prepotência, como demonstração de conhecimentos que ultrapassam o dos demais acadêmicos.
  • B insistência, na tentativa de angariar adeptos para o ingresso no grupo de escritores.
  • C conhecimento aprofundado, pois se trata de um grupo formado por escritores eruditos.
  • D pedantismo, tendo em vista tratar-se de termo praticamente desconhecido no uso diário da língua.
  • E ignorância que, já de início, se torna obstáculo intransponível para a eleição pretendida.

A resposta dada pelo conde Afonso Celso, transcrita no 2 o parágrafo, é exemplo de

  • A um raciocínio completo, com as razões que justificam o posicionamento de quem fala.
  • B argumentos que se sucedem, aparentemente, de modo lógico, porém sem resultado objetivo.
  • C uma resposta evasiva, em razão da intempestiva consulta feita pelo candidato.
  • D certa incoerência voluntária na sequência de dados oferecidos pelo acadêmico citado.
  • E um capcioso jogo de palavras cujo sentido, no entanto, não permite conclusão alguma.
Mas vou parar, que não pretendi nesta crônica escrever um manual do perfeito candidato.

Identifica-se, no segmento sublinhado acima,
  • A uma finalidade, que reafirma as intenções do autor, expostas no texto.
  • B condição, pois o autor conclui não ter conseguido aconselhar o candidato.
  • C noção de causa, que justifica a decisão tomada pelo autor.
  • D a consequência de uma ação deliberada anteriormente
  • E ressalva que restringe o sentido da afirmativa anterior