Questões da Prova do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região de Campinas - São Paulo - Arquivologista - FCC (2013)

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Um procedimento correicional pode ser instaurado pelo TRT da 15ª Região ex officio, a requerimento das partes e de qualquer interessado ou por determinação do Tribunal. É aspecto atinente a esse procedimento

  • A impossibilidade de realização de correição parcial.
  • B possibilidade do pedido de instauração ser verbal.
  • C obrigatoriedade da suspensão do ato motivador do pedido.
  • D possibilidade de interposição de agravo regimental pelo corrigente se não conformado com a decisão do Corregedor.
  • E obrigatoriedade do cumprimento da decisão do Corregedor pelo Juiz de 1º Grau, sob pena de solidariedade.
Pela primeira vez na história, eram artistas.

A frase final do texto deve ser entendida como
  • A tese que se mostrou coerente ao se referir às ideias apresentadas no 2º parágrafo.
  • B retomada dos exemplos e das teorias apresentadas no desenvolvimento, o que garante a coesão textual.
  • C repetição enfática, que se apresenta como uma síntese das ideias discutidas no texto.
  • D conclusão que constitui um fecho coeso do que foi desenvolvido no último parágrafo.
  • E exposição de um fato inconteste, que vem confirmar a importância da arte renascentista.

Identifica-se relação de causa e consequência entre os seguintes fatos apontados no texto:

  • A presença de um grupo de pintores em Florença e a busca por conhecimento referente aos projetos em que estariam envolvidos.
  • B aumento da importância literária de Shakespeare e questionamentos a respeito da autoria de suas obras.
  • C desconhecimento da língua latina e leitura de obras de Dante, Petrarca e Boccaccio.
  • D questionamentos a respeito da correta datação do Renascimento italiano e as características das obras produzidas nesse período.
  • E busca por temas e formas ainda não explorados na arte renascentista e conhecimento disseminado da obra de escritores do mesmo período.

Quanto ao desenvolvimento textual, afirma-se corretamente:

  • A O autor do texto deixa implícita, no 1º parágrafo, sua concordância com a hipótese de que William Shakespeare não deve ter sido realmente o criador de tantos dramas que marcaram sua época.
  • B Apesar de evidente intenção esclarecedora das informações contidas no parágrafo final, à semelhança de verbete de dicionário a respeito da Florença do século XV, elas perdem importância diante da constatação de que os artistas não se consideravam ligados a nenhum ofício.
  • C No 2º parágrafo, defende-se a ideia central de que, em razão da ausência de limites temporais precisos para a produção artística, resulta impossível para os teóricos perceber diferenças temáticas entre os representantes de determinada época.
  • D Há semelhança nos pontos de vista emitidos tanto pelo historiador alemão citado no 2º parágrafo, que publicou sua obra no século XX, quanto pelo teórico florentino, cuja obra data do século XV.
  • E O confronto entre as teorias defendidas por historiadores nos séculos XIX e XX, a respeito de limites temporais para as manifestações artísticas renascentistas, estabelece parâmetros para a correta identificação da autoria dos dramas de William Shakespeare.
Artes, na Florença da época, eram as corporações de artesãos e comerciantes que governavam a cidade desde o século XIV. Além delas, com maior prestígio (se não com maior poder) havia as artes liberais, que se aprendiam pelos livros e não pela experiência prática. Os "mestres de artes mistas" não eram uma coisa nem outra. Já não se identificavam com o saber artesanal de pai para filho; tampouco com o saber escolar dos acadêmicos.

Considerando-se o parágrafo acima, o segmento grifado recebe redação alternativa em que se mantêm igualmente o sentido original e a coesão, com a devida correção, em:

  • A A nova classe de "mestres de artes mistas" não eram de nenhuma corporação ou das artes liberais, onde havia tanto o saber artesanal como o contido nos livros acadêmicos.
  • B Os "mestres de artes mistas" se diferenciavam dos demais por não se enquadrarem no espírito das corporações, de saber artesanal, nem mesmo naquele das artes liberais, cujo saber era aprendido nos livros.
  • C Nem o saber artesanal de pai para filho, nem o escolar dos acadêmicos, que se aprendiam nos livros, não personalizavam os "mestres de artes mistas", que não tinham nem um nem mesmo o outro.
  • D Quem não se identificava ainda mais com o saber artesanal ou com o saber escolar dos acadêmicos, sem ser uma coisa nem outra, chamados como "os mestres de artes mistas".
  • E Caso os chamados "mestres de artes mistas", que não eram uma coisa nem outra, que se identificavam com o conhecimento de pai para filho nem mesmo com os acadêmicos.